Notícia
Antigo banqueiro do Goldman Sachs condenado a três anos de prisão por "insider trading"
Juiz considerou Brijesh Goel culpado de transmitir informação privilegiada a um amigo, "trader" do Barclays, sobre potenciais fusões e aquisições em que o Goldman Sachs estava a trabalhar, em 2017 e 2018.
Brijesh Goel, antigo banqueiro e vice-presidente do Goldman Sachs, foi condenado a três anos de prisão por divulgar informação privilegiada sobre possíveis fusões e aquisições (M&A na sigla em inglês) em que o banco de investimento estava a trabalhar.
A sentença foi conhecida na quarta-feira, num tribunal em Manhattan, após vários meses de julgamento. O antigo banqueiro, que foi considerado culpado de "insider trading" e obstrução à justiça, terá de apresentar-se às autoridades no dia 9 de janeiro, declarou o juiz Kevin Castel.
Em causa está a transmissão de informação privilegiada a Akshay Niranjan, "trader" do Barclays com quem Goel estudou na Universidade da Califórnia. O juiz acredita que Goel passou informação, a que teve acesso através de mensagens de correio eletrónico internas, sobre pelo menos seis potenciais M&A em que o Goldman Sachs esteve envolvido em 2017 e 2018. Esta informação terá sido passada durante jogos de "squash".
Niranjan testemunhou contra Goel como parte de um acordo para evitar ser ele próprio julgado.
A pena ficou ligeiramente abaixo do pedido pela acusação, que procurava uma pena de prisão entre 41 a 51 meses, mas foi mais dura do que o esperado pela defesa do antigo banqueiro que, segundo a Bloomberg, pedia a deportação imediata de Goel para o seu país de origem, a Índia, sem tempo de prisão.
"Estou profundamente envergonhado com as minhas ações. Peço desculpa ao Goldman Sachs, aos meus colegas e a todos os que se sentiram traídos pelas minhas ações", afirmou Goel, de acordo com a agência de notícias, perante o juiz.
Além da pena de prisão, o antigo banqueiro terá também de pagar uma multa de 75 mil dólares. Além disso, o Goldman Sachs quer que Goel pague 393 mil dólares para fazer face às despesas legais em que o banco incorreu devido ao caso.
A sentença foi conhecida na quarta-feira, num tribunal em Manhattan, após vários meses de julgamento. O antigo banqueiro, que foi considerado culpado de "insider trading" e obstrução à justiça, terá de apresentar-se às autoridades no dia 9 de janeiro, declarou o juiz Kevin Castel.
Niranjan testemunhou contra Goel como parte de um acordo para evitar ser ele próprio julgado.
A pena ficou ligeiramente abaixo do pedido pela acusação, que procurava uma pena de prisão entre 41 a 51 meses, mas foi mais dura do que o esperado pela defesa do antigo banqueiro que, segundo a Bloomberg, pedia a deportação imediata de Goel para o seu país de origem, a Índia, sem tempo de prisão.
"Estou profundamente envergonhado com as minhas ações. Peço desculpa ao Goldman Sachs, aos meus colegas e a todos os que se sentiram traídos pelas minhas ações", afirmou Goel, de acordo com a agência de notícias, perante o juiz.
Além da pena de prisão, o antigo banqueiro terá também de pagar uma multa de 75 mil dólares. Além disso, o Goldman Sachs quer que Goel pague 393 mil dólares para fazer face às despesas legais em que o banco incorreu devido ao caso.