Notícia
Ano jackpot: empresas encaixam 12,1 biliões de dólares em 2021
O mercado andou a um ritmo frenético, este ano, impulsionado pelos apoios dos bancos centrais que levaram a uma recuperação económica pós pandemia mais rápida do que o previsto.
Este promete ser um dos melhores anos de sempre para as empresas cotadas nos mercados de capitais. De acordo com as contas do Financial Times, no total encaixaram, em 2021, 12,1 biliões de dólares (10,68 biliões de euros à taxa atual) entre venda de ações, emissões de dívida ou avançando para novos empréstimos.
O valor está 17% acima do de 2020 - que já tinha sido um ano histórico - e representa ainda uma subida de 25% em relação a 2019, antes da crise pandémica. As negociações nos Estados Unidos representam a maior fatia, onde se angariou 5 biliões de dólares.
As entradas em bolsa da Rivian e também da sul-coreana Coupang agitaram os mercados, com a fabricante de carros elétricos a avançar quase 30% nos primeiros 35 dias de negociação de ações e estando atualmente a valer 87,2 mil milhões de dólares, tendo chegado ao pódio das empresas automóveis, atrás apenas da Tesla e da Toyota. Quanto à plataforma online Coupang é já vista pelos investidores como a próxima Amazon.
Mas houve outros negócios a fazer subir os números, como a fusão da Discovery com a WarnerMedia da AT&T ou a aquisição da rival Kansas City Southern pela operadora ferroviária de carga Canadian Pacific.
"Tem sido realmente um ano blockbuster", afirmou ao Financial Times Chris Blum, do BNP Paribas. "Prevemos que o ritmo se mantenha no próximo ano. Todos os anos, achamos que os mercados vão abrandar, mas ainda assim mantêm-se robustos".
A justificar os valores elevados deste ano, a publicação apresenta os estímulos dos bancos centrais que provocaram uma recuperação económica mais rápida do que o previsto.
O valor está 17% acima do de 2020 - que já tinha sido um ano histórico - e representa ainda uma subida de 25% em relação a 2019, antes da crise pandémica. As negociações nos Estados Unidos representam a maior fatia, onde se angariou 5 biliões de dólares.
Mas houve outros negócios a fazer subir os números, como a fusão da Discovery com a WarnerMedia da AT&T ou a aquisição da rival Kansas City Southern pela operadora ferroviária de carga Canadian Pacific.
"Tem sido realmente um ano blockbuster", afirmou ao Financial Times Chris Blum, do BNP Paribas. "Prevemos que o ritmo se mantenha no próximo ano. Todos os anos, achamos que os mercados vão abrandar, mas ainda assim mantêm-se robustos".
A justificar os valores elevados deste ano, a publicação apresenta os estímulos dos bancos centrais que provocaram uma recuperação económica mais rápida do que o previsto.