Notícia
AIE prevê excesso de oferta de petróleo de 950 mil barris por dia no próximo ano
No terceiro trimestre, o aumento homólogo da procura foi de 320.000 barris por dia, o mais baixo desde a crise da covid-19 em 2020.
12 de Dezembro de 2024 às 11:15
A Agência Internacional da Energia (AIE) prevê que o excesso de oferta de petróleo em 2025 será de 950.000 barris por dia, podendo aumentar se a OPEP decidir por fim ao programa de cortes voluntários.
No relatório mensal sobre o mercado petrolífero publicado hoje, a AIE reviu em baixa, em 80.000 barris por dia, a sua previsão de novembro para a procura mundial deste ano, principalmente devido a um consumo mais fraco do que o previsto na China, mas também na Arábia Saudita e na Indonésia.
No terceiro trimestre, o aumento homólogo da procura foi de 320.000 barris por dia, o mais baixo desde a crise da covid-19 em 2020.
Ao mesmo tempo, o consumo de petróleo nos países desenvolvidos da OCDE aumentou 190.000 barris no terceiro trimestre, em comparação com o mesmo trimestre de 2023.
De acordo com as novas projeções da agência, o mundo irá consumir 102,8 milhões de barris por dia, em média, em 2024, mais 840.000 barris do que em 2023.
Esta progressão irá acelerar em 2025, com um aumento de 1,1 milhões de barris por dia para 103,9 milhões, incluindo uma ligeira revisão em alta de 90.000 barris por dia em relação ao relatório da AIE do mês passado.
O impulsionador do crescimento da procura será a indústria petroquímica, uma vez que as mudanças no comportamento dos consumidores e as novas tecnologias, essencialmente a eletrificação, continuarão a pesar sobre os transportes.
Do lado da procura, a alteração mais recente é a decisão da aliança petrolífera OPEP+, liderada pela Arábia Saudita e pela Rússia, de adiar o fim do seu corte de produção de 2,2 milhões de barris por dia, no mínimo, para um período que poderá ir do final de março de 2025 a setembro de 2026.
Nesta base, a AIE optou por excluir nas suas previsões o regresso deste crude ao mercado até que o calendário seja confirmado e, mesmo assim, o excedente de produção é de 950.000 barris por dia em 2025.
Se a OPEP+ decidisse pôr fim a estes cortes voluntários até ao final do próximo mês de março, o excedente aumentaria para 1,4 milhões de barris por dia.
Isto porque os autores do relatório preveem que a produção de petróleo aumente 630 mil barris este ano, para 102,9 milhões de barris, e 1,9 milhões de barris em 2025, para 104,8 milhões de barris.
Cerca de 70% do aumento previsto para o próximo ano virá de países fora do bloco OPEP+ e quase exclusivamente do continente americano, especificamente dos Estados Unidos, Brasil, Canadá, Guiana e Argentina que contribuirão com mais de 1,1 milhão de barris adicionais de petróleo bruto e gás natural.
No relatório mensal sobre o mercado petrolífero publicado hoje, a AIE reviu em baixa, em 80.000 barris por dia, a sua previsão de novembro para a procura mundial deste ano, principalmente devido a um consumo mais fraco do que o previsto na China, mas também na Arábia Saudita e na Indonésia.
Ao mesmo tempo, o consumo de petróleo nos países desenvolvidos da OCDE aumentou 190.000 barris no terceiro trimestre, em comparação com o mesmo trimestre de 2023.
De acordo com as novas projeções da agência, o mundo irá consumir 102,8 milhões de barris por dia, em média, em 2024, mais 840.000 barris do que em 2023.
Esta progressão irá acelerar em 2025, com um aumento de 1,1 milhões de barris por dia para 103,9 milhões, incluindo uma ligeira revisão em alta de 90.000 barris por dia em relação ao relatório da AIE do mês passado.
O impulsionador do crescimento da procura será a indústria petroquímica, uma vez que as mudanças no comportamento dos consumidores e as novas tecnologias, essencialmente a eletrificação, continuarão a pesar sobre os transportes.
Do lado da procura, a alteração mais recente é a decisão da aliança petrolífera OPEP+, liderada pela Arábia Saudita e pela Rússia, de adiar o fim do seu corte de produção de 2,2 milhões de barris por dia, no mínimo, para um período que poderá ir do final de março de 2025 a setembro de 2026.
Nesta base, a AIE optou por excluir nas suas previsões o regresso deste crude ao mercado até que o calendário seja confirmado e, mesmo assim, o excedente de produção é de 950.000 barris por dia em 2025.
Se a OPEP+ decidisse pôr fim a estes cortes voluntários até ao final do próximo mês de março, o excedente aumentaria para 1,4 milhões de barris por dia.
Isto porque os autores do relatório preveem que a produção de petróleo aumente 630 mil barris este ano, para 102,9 milhões de barris, e 1,9 milhões de barris em 2025, para 104,8 milhões de barris.
Cerca de 70% do aumento previsto para o próximo ano virá de países fora do bloco OPEP+ e quase exclusivamente do continente americano, especificamente dos Estados Unidos, Brasil, Canadá, Guiana e Argentina que contribuirão com mais de 1,1 milhão de barris adicionais de petróleo bruto e gás natural.