Notícia
Actividade de capital de risco em Portugal aumentou 48,19% em 2007
O montante sob gestão das sociedades de capital de risco e dos fundos de capital de risco subiu 48,19%, em 2007 face ao ano anterior, para 1.525 milhões de euros, divulgou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMMV) no seu primeiro relatório periódico sobre esta actividade.
17 de Novembro de 2008 às 16:45
O montante sob gestão das sociedades de capital de risco e dos fundos de capital de risco subiu 48,19%, em 2007 face ao ano anterior, para 1.525 milhões de euros, divulgou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMMV) no seu primeiro relatório periódico sobre esta actividade.
Em 2007 o montante sob gestão das Sociedades de Capital de Risco (SCR) e Fundos de Capital de Risco (FCR) subiu 48,19% face ao ano anterior para 1.525 milhões de euros, o que compara com 1.029 milhões de euros em 2006. Em termos desagregados, o valor sob gestão das Sociedades de Capital de Risco e dos Fundos de Capital de Risco cresceu, respectivamente, 25,38% e 53,73%.
A CMVM registou três novas sociedades de capital de riscoe três novos fundos de capital de risco enquanto foi cancelado o registo da Vencorp – SCR, de acordo com o comunicado emitido hoje.
Os Fundos de Capital de Risco foram responsáveis por 83,84% da actividade total e as Sociedades de Capital de Risco por 16,16%. No que toca às entidades gestoras, a Caixa Capital (17,88%), a Explorer Investments e a Espírito Santo Capital (11,86%) lideraram. O investimento líquido efectuado no mercado de capital de risco atingiu 71 milhões de euros, com os Fundos de Capital de Risco a representarem 74,59% do montante total e as Sociedades de Capital de Risco 25,41%.
As carteiras de investimentos das Sociedades de Capital de Risco e dos Fundos de Capital de Risco são compostas maioritariamente por participações no capital social de empresas, com pesos de 41,33% e 68,51%, respectivamente. O sector de actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas dominou os investimentos realizados quer pelas sociedades quer pelos fundos. Em termos de internacionalização, os Fundos de Capital de Risco aplicaram 17,57% dos investimentos em entidades não residentes (13,66% em 2006), o que compara com 12,79% nas Sociedades de Capital de Risco (13,13% em 2006).
Tanto as Sociedades de Capital de Risco como os Fundos de Capital de Risco investiram mais em empresas em fase de expansão, mostrando um crescente desinteresse por organizações em fase de recuperação.
Já o período médio de detenção das participações em carteira foi de 4,57 anos nas sociedades de capital de risco e de 2,91 anos nos fundos de capital de risco. Quanto à estratégia de desinvestimento mais utilizada, 41,58% das alienações nas sociedades de capital de risco foram realizadas através da recompra pela equipa de gestão ou accionistas. Nos fundos de capital de risco a venda a terceiros representou 63,69%.
Em 2007 o montante sob gestão das Sociedades de Capital de Risco (SCR) e Fundos de Capital de Risco (FCR) subiu 48,19% face ao ano anterior para 1.525 milhões de euros, o que compara com 1.029 milhões de euros em 2006. Em termos desagregados, o valor sob gestão das Sociedades de Capital de Risco e dos Fundos de Capital de Risco cresceu, respectivamente, 25,38% e 53,73%.
Os Fundos de Capital de Risco foram responsáveis por 83,84% da actividade total e as Sociedades de Capital de Risco por 16,16%. No que toca às entidades gestoras, a Caixa Capital (17,88%), a Explorer Investments e a Espírito Santo Capital (11,86%) lideraram. O investimento líquido efectuado no mercado de capital de risco atingiu 71 milhões de euros, com os Fundos de Capital de Risco a representarem 74,59% do montante total e as Sociedades de Capital de Risco 25,41%.
As carteiras de investimentos das Sociedades de Capital de Risco e dos Fundos de Capital de Risco são compostas maioritariamente por participações no capital social de empresas, com pesos de 41,33% e 68,51%, respectivamente. O sector de actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas dominou os investimentos realizados quer pelas sociedades quer pelos fundos. Em termos de internacionalização, os Fundos de Capital de Risco aplicaram 17,57% dos investimentos em entidades não residentes (13,66% em 2006), o que compara com 12,79% nas Sociedades de Capital de Risco (13,13% em 2006).
Tanto as Sociedades de Capital de Risco como os Fundos de Capital de Risco investiram mais em empresas em fase de expansão, mostrando um crescente desinteresse por organizações em fase de recuperação.
Já o período médio de detenção das participações em carteira foi de 4,57 anos nas sociedades de capital de risco e de 2,91 anos nos fundos de capital de risco. Quanto à estratégia de desinvestimento mais utilizada, 41,58% das alienações nas sociedades de capital de risco foram realizadas através da recompra pela equipa de gestão ou accionistas. Nos fundos de capital de risco a venda a terceiros representou 63,69%.