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Acções nacionais crescem 55% em 2000

O volume de acções negociadas no Mercado de Cotações Oficiais (MCO) cresceu 55% no ano passado, limitando a quebra de 48,3% verificada no ano 2000 no mercado à vista, segundo dados do Boletim Estatístico da BVLP.

16 de Fevereiro de 2001 às 14:36
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O volume de acções negociadas no Mercado de Cotações Oficiais (MCO) cresceu 55% no ano passado, limitando a quebra de 48,3% verificada no ano 2000 no mercado à vista, segundo dados do Boletim Estatístico da Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP).

O volume total de acções negociadas no MCO atingiu os 59,38 mil milhões de euros (11.905 escudos).

A diminuição de 48,3% na totalidade do mercado a contado foi influenciada pela descida de 73,5% do mercado de obrigações, para os 41,78 mil milhões de euros (8,38 mil milhões de contos), passando a deter uma quota de mercado inferior às acções, com 41,1%. O mercado de acções representa 58,5% do mercado à vista.

Este crescimento da vertente accionista é confirmada pela concentração e da liquidez e negociação que o PSI20 tem em termos de volume transaccionado. O principal índice nacional representa 87,4% do volume total, depois de ter atingido o máximo de 92% no ano 2000.

Excluindo o MEOG e sessões especiais, o MCO registou 98,3% da negociação do mercado secundário, enquanto o «segundo mercado e o mercado sem cotações mantêm uma expressão claramente residual» refere o Boletim da BVLP.

A capitalização bolsista de acções e obrigações ultrapassava, no final de 2000, os 170 mil milhões de euros (34,08 mil milhões de contos), o que representa uma subida de 47% face ao ano de 1999. Este aumento foi em grande parte derivado da entrada na BVLP do Banco Santander Central Hispano (BSCH), segundo o Boletim. As acções nacionais, em consequência da diminuição de preços, registaram uma quebra do seu peso na capitalização bolsista do mercado.

Em Outubro deste ano, iniciou-se a transacção de «warrants» na BVLP, encerrando o ano de 2000 com um valor transaccionado de 124,8 milhões de euros (25 milhões de contos), atingindo uma quota de mercado de 0,1%.

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