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Acções dos EUA sobem com queda do petróleo

As acções dos EUA subiram na véspera das eleições presidenciais, depois do preço do barril de petróleo ter caído para um valor abaixo dos 50 dólares, algo que não se verificava há quase um mês. O Dow Jones somou 0,27%, enquanto o Nasdaq cresceu 0,25%

01 de Novembro de 2004 às 21:06
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As acções dos EUA subiram na véspera das eleições presidenciais, depois do preço do barril de petróleo ter caído para um valor abaixo dos 50 dólares, algo que não se verificava há quase um mês. O Dow Jones somou 0,27%, enquanto o Nasdaq cresceu 0,25%.

O índice industrial [indu] terminou nos 10.054,39 pontos, enquanto o «benchmark» para as acções tecnológicas [ccmp] fixou-se nos 1.979,85 pontos. O Standard & Poor’s avançou 0,03% para os 1.130,50 pontos.

O crude negociou abaixo dos 50 dólares, tendo encerrado nos 50,13 dólares. O «brent» recuou 3,92% para os 47,06 dólares.

As empresas mais sensíveis ao preço do petróleo, como a United Technologies, foram as que mais contribuíram para a subida do Dow Jones. A United subiu 1,85% para os 94,54 dólares (74,13 euros).

As empresas farmacêuticas caíram depois do «Wall Street Journal» ter noticiado que a Merck tentou, durante anos, esconder os efeitos secundários do analgésico Vioxx para não estragar a sua estratégia comercial. As acções do segundo maior grupo farmacêutico caíram 9,58%.

As acções da fabricante de «software» PeopleSoft dispararam 10,4%, depois da rival Oracle ter elevado o preço da oferta pública de aquisição. A Oracle aumentou hoje o valor da oferta para tomar o controlo da Peoplesoft, de 21 dólares (16,47 euros) para 24 dólares (18,83 euros), acrescentando que está é a sua derradeira proposta.

A oferta representa um prémio de 16% face ao preço de fecho da PeopleSoft de sexta-feira passada. As acções da PeopleSoft fecharam a valer 22,93 dólares (17,98 euros).

Bush e Kerry encontram-se empatados na maioria das sondagens, com as consultas efectuadas por organizações como o «Washington Post», a Fox News, a Reuters/Zogby e o American Research Group a revelarem o equilíbrio nas intenções de voto por parte dos eleitores norte-americanos.

Os índices accionistas também apontam para uma corrida renhida. O partido no poder perdeu o controlo da Casa Branca em todos os anos de eleições desde 1932, desde que o Dow Jones caísse mais de 0,5% no mês de Outubro, segundo a Merrill Lynch. No mês passado, o índice industrial deslizou 0,52%, enquanto o Standard & Poor’s somou 1,4%.

 

Antes da abertura das bolsas, o Departamento do Comércio anunciou que o consumo privado cresceu três vezes mais do que os rendimentos nos EUA em Setembro, levando as famílias americanas a pouparem numa altura em que a factura energética deverá aumentar.

O consumo privado cresceu 0,6%, valor que contrasta com a queda de 0,1% verificada em Agosto. Os rendimentos aumentaram 0,2% em Setembro, limitados pelas quedas registadas nos rendimentos de empresas de aluguer que viram o seu negócio afectado após a vaga de tufões que assolou o sudeste dos EUA. Em Agosto, os rendimentos haviam crescido 0,3%.

Os economistas consultados pela Bloomberg previam um crescimento de 0,6% para o consumo privado e de 0,4% para os rendimentos.

Já após o início da sessão, o índice do Institute for Supply and Management (ISM) que mede a evolução da indústria transformadora revelou uma queda para os 56,8 pontos em Outubro – um valor abaixo do esperado, depois de se ter fixado no 58,5 pontos em Setembro.

Também às 15h de Lisboa, o Departamento do Comércio anunciou que os gastos na construção do mercado norte-americano mantiveram-se inalterados no mês de Setembro, num ritmo anual de 1.014 mil milhões de dólares (794,50 mil milhões de euros), depois de ter registado sete meses de ganhos sucessivos.

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