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Açúcar regista queda mais acentuada dos últimos quatro meses

As cotações do açúcar refinado registaram a queda mais pronunciada dos últimos quatro meses em Londres, devido às expectativas de que a descida dos preços do petróleo diminua a procura de combustíveis alternativos derivados da cana-de-açúcar.

17 de Julho de 2008 às 13:37
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As cotações do açúcar refinado registaram a queda mais pronunciada dos últimos quatro meses em Londres, devido às expectativas de que a descida dos preços do petróleo diminua a procura de combustíveis alternativos derivados da cana-de-açúcar.

Este ano, o açúcar já ganhou 19%, impulsionado pela especulação de que a crescente procura de etanol e de outras alternativas ao crude contribuiriam para reduzir o excedente mundial. O petróleo transaccionado em Nova Iorque já caiu mais de 8% em três dias.

“O crude é um factor”, comentou à Bloomberg um analista da Investec Asset Management, John Thompson.

O açúcar branco para entrega em Outubro seguia a cair 4,7%, para 373,60 dólares por tonelada no mercado londrino. Trata-se da descida mais acentuada desde 17 de Março, comparando com preços de fecho, salienta a Bloomberg.

O contrato de Outubro do açúcar não refinado seguia a ceder 4,2%, para 13,2 cêntimos por libra-peso em Nova Iorque.

Entre outras “commodities” agrícolas negociadas em Londres, o cacau para entrega em Setembro seguia a cair 1,3%, para 1,548 libras (3.098 dólares) por tonelada. Em contrapartida, o café tipo robusta para entrega em Setembro ganhava 0,7% para 2.375 dólares por tonelada.

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