Notícia
Acções asiáticas recuam de máximos de dois anos e meio
As acções asiáticas estão a negociar em queda depois de terem sido divulgados dados económicos nos Estado Unidos, com as cotadas do sector mineiro e petrolífero a pressionarem.
14 de Janeiro de 2011 às 07:50
O índice MSCI Ásia – Pacífico recua 0,1% para 139,48 pontos e contraria os ganhos das últimas duas sessões, reduzindo a valorização desta semana para 1,2%.
“Com o mercado a negociar num máximo de dois anos e meio vai haver um período de consolidação antes de um novo movimento de subida”, disse o gestor de fundos do Platyplus Asset Management, Prasad Patkar, à Bloomberg. “O crescimento económico norte-americano está a aumentar mas o emprego ainda é um problema e vai continuar a ser um problema”, acrescentou.
O índice Nikkei 225 recuou 0,96% para 10.499,04 pontos, naquela que foi a primeira queda em seis sessões, enquanto o Topix deprecia 0,79% para 930,31 pontos. O enfraquecimento do dólar penalizou as cotadas do sector exportador e os fabricantes de pneus lideraram as quedas depois de o banco Nikko Cordial Securities lhes ter atribuído recomendações de “underperform”.
A Cânon, que realiza cerca de 80% das suas vendas nos Estados Unidos, perdeu 1,3% e a Bridgestone, que é o maior fabricante de pneus em termos de vendas, viu o seu preço cair 3,2% na bolsa.
Na China, o Shangai Composite perde 1,3% para 2.971,34 pontos e acumula uma desvalorização de 1,7% na semana, penalizado por especulação de que o governo do país virá a aumentar as taxas de juro e o rácio de reservas por depósito ainda hoje, de forma a controlar a inflação.
“Existe especulação de que o banco central vai restringir ainda mais a política monetária, aumentando as taxas de juro ou os rácios de reservas nos depósitos”, disse o director da Shangai Mingyu Xiaoyang Investment Management, Luo Bin, à Bloomberg. “Não vejo boas oportunidades para as acções a menos que haja” expansão da política monetária, referiu.
“Com o mercado a negociar num máximo de dois anos e meio vai haver um período de consolidação antes de um novo movimento de subida”, disse o gestor de fundos do Platyplus Asset Management, Prasad Patkar, à Bloomberg. “O crescimento económico norte-americano está a aumentar mas o emprego ainda é um problema e vai continuar a ser um problema”, acrescentou.
A Cânon, que realiza cerca de 80% das suas vendas nos Estados Unidos, perdeu 1,3% e a Bridgestone, que é o maior fabricante de pneus em termos de vendas, viu o seu preço cair 3,2% na bolsa.
Na China, o Shangai Composite perde 1,3% para 2.971,34 pontos e acumula uma desvalorização de 1,7% na semana, penalizado por especulação de que o governo do país virá a aumentar as taxas de juro e o rácio de reservas por depósito ainda hoje, de forma a controlar a inflação.
“Existe especulação de que o banco central vai restringir ainda mais a política monetária, aumentando as taxas de juro ou os rácios de reservas nos depósitos”, disse o director da Shangai Mingyu Xiaoyang Investment Management, Luo Bin, à Bloomberg. “Não vejo boas oportunidades para as acções a menos que haja” expansão da política monetária, referiu.