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Abertura dos mercados: Subida das reservas de crude não trava aumento do preço do petróleo
O petróleo negoceia em alta nos mercados internacionais, depois de ter sido divulgado que as reservas de crude nos Estados Unidos atingiram um novo máximo histórico. Também o euro está a subir, após ter atingido um novo mínimo de 2003 face ao dólar.
O petróleo voltou aos ganhos esta quinta-feira, 12 de Março, nos mercados internacionais, depois de ter sido divulgado que as reservas de crude nos Estados Unidos voltaram a aumentar.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 0,71% para 48,51 dólares enquanto o Brent, negociado em Londres e que serve de referência às importações portuguesas, avança 1,16% para 58,21 dólares.
Na quarta-feira, números oficiais de energia do governo dos Estados Unidos mostraram que as reservas de crude da maior economia do mundo aumentaram em 4,51 milhões de barris na semana passada para um total de 448,9 milhões, o nível mais elevado desde que os registos foram iniciados, em Agosto de 1982.
Estes dados constituem mais um sinal do excesso de oferta a nível global, que um responsável de Omã, o maior produtor do Médio Oriente não-membro da OPEP, cifrou entre 1 e 1,5 milhões de barris por dia.
Esta quinta-feira, os principais índices japoneses encerraram a sessão em alta, impulsionados sobretudo pelo sector das seguradoras. O Topix subiu 1,37% para 1.546,63 pontos, o valor de fecho mais elevado desde Dezembro de 2007. Já o Nikkei encerrou com uma valorização de 1,43% para 18.991,11 pontos, depois de ter chegado a atingir os 19 mil pontos durante a sessão pela primeira vez desde 2000.
Na agenda dos investidores está, esta quinta-feira, a divulgação das vendas a retalho nos Estados Unidos pelo Departamento do Comércio norte-americano. As vendas deverão ter crescido em Fevereiro devido ao aumento do emprego e rendimento no país. Além disso, serão ainda conhecidos os dados semanais sobre os pedidos de subsídio de desemprego.
Já na sexta-feira a Universidade do Michigan revela o índice de confiança dos consumidores em Março que, segundo os analistas consultados pela Bloomberg, deverá situar-se próximo de máximos de 11 anos, impulsionado pela melhoria nos indicadores de inflação e emprego.
Já o euro está a subir 0,71% para 1,0621 dólares, depois de ter tocado em 1,0495 dólares, um novo mínimo de Janeiro de 2003.
