Notícia
Álvaro Dâmaso defende Constâncio nos casos BPP e BPN
O antigo presidente do Mercado de Valores Mobiliário, Álvaro Dâmaso, saiu hoje em defesa do Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, nos casos do BPP e BPN.
17 de Junho de 2009 às 11:59
O antigo presidente do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM), Álvaro Dâmaso, saiu hoje em defesa do Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, nos casos do Banco Privado Português (BPP) e Banco Português de Negócios (BPN).
Fazendo referência às críticas dos partidos da oposição e ao pedido para que Vítor Constâncio se demita, Álvaro Dâmaso condenou essas posições e disse que se está a pôr em causa, erradamente, a instituição de supervisão.
Nos Estados Unidos e no Reino Unido, disse, houve casos muito graves e "nunca foi sequer beliscada a dignidade das instituições" ou dos seus responsáveis, frisou o antigo presidente da CMVM.
"Não foram o BPN ou o BPP que provocaram a crise (...) e se estes são casos de policia, então que sejam investigados a esse nível, como estão as ser", defendeu, insistindo em que não é a supervisão que dever ser posta em causa.
Álvaro Dâmaso falava no VII Fórum da banca e mercados de capitais, organizado pelo "Diário Económico", em que participou também Vítor Constâncio e o seu antecessor à frente do Banco de Portugal, António de Sousa.
Este, já no intervalo da conferência, disse também que casos como o BPP e o BPN "têm acontecido em muitos países e não tem havido consequências".
"Não sei que perguntas foram feitas e nem as respostas que foram dadas", nos casos que aconteceram em Portugal, frisou António de Sousa,, escusando-se assim a responder se considera que houve falhas do Banco de Portugal.
Fazendo referência às críticas dos partidos da oposição e ao pedido para que Vítor Constâncio se demita, Álvaro Dâmaso condenou essas posições e disse que se está a pôr em causa, erradamente, a instituição de supervisão.
"Não foram o BPN ou o BPP que provocaram a crise (...) e se estes são casos de policia, então que sejam investigados a esse nível, como estão as ser", defendeu, insistindo em que não é a supervisão que dever ser posta em causa.
Álvaro Dâmaso falava no VII Fórum da banca e mercados de capitais, organizado pelo "Diário Económico", em que participou também Vítor Constâncio e o seu antecessor à frente do Banco de Portugal, António de Sousa.
Este, já no intervalo da conferência, disse também que casos como o BPP e o BPN "têm acontecido em muitos países e não tem havido consequências".
"Não sei que perguntas foram feitas e nem as respostas que foram dadas", nos casos que aconteceram em Portugal, frisou António de Sousa,, escusando-se assim a responder se considera que houve falhas do Banco de Portugal.