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"A crise financeira está perto do fim"

O director do Barclays Capital, o banco de investimento do grupo britânico, acredita que a crise financeira está mais perto do seu epílogo, do que do início. Numa conversa com jornalistas em Lisboa, onde reuniu com o Governo e as empresas activas na emis

28 de Fevereiro de 2008 às 00:10
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O director do Barclays Capital, o banco de investimento do grupo britânico, acredita que a crise financeira está mais perto do seu epílogo, do que do início. Numa conversa com jornalistas em Lisboa, onde reuniu com o Governo e as empresas activas na emissão de obrigações, John Winter afirmou que as acções desceram já para níveis confortáveis, e deverão recuperar até ao fim do ano. O mercado português estará mesmo "subvalorizado".

Recorrendo ao futebol como analogia, o responsável do Barclays Capital considera que, no que toca à crise financeira, "não estamos nos descontos, mas também não estamos na primeira parte ". "Vamos aí com 50 a 70 minutos de jogo. Estamos perto do fim do jogo", afirma.

Questionado sobre se os bancos ainda vão anunciar a amortização de elevadas perdas decorrentes da crise no mercado de crédito, John Winter não afasta essa possibilidade. Mas acredita que "não haverão grandes surpresas". A menos que os Estados Unidos entrem em recessão, mas essa não é a previsão do banco.

O que mudou desde o início da crise? "No início, os investidores foram surpreendidos com o nível de risco que existia nos balanços dos bancos. Agora existe uma maior consciência em relação aos riscos".

John Winter, que se considera um "optimista cauteloso", afirma que "os mercados accionistas podem já ter atingido o nível mais baixo". "Mas mesmo que não o tenham atingido, deverão fazê-lo em breve", afirma. "Acho que os preços das acções estão num nível mais confortável do que há seis meses", considera. Ainda assim, diz que não prevê "um ano de forte crescimento nas acções".

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