Os índices norte-americanos estão fechados no início da semana para a comemoração do feriado do Labour Day, o equivalente ao Dia do Trabalhador, que nos EUA se assinala na primeira segunda-feira de setembro. O arranque da negociação de setembro, tradicionalmente difícil para as ações devido ao reajuste de posições no final do trimestre, acontecerá apenas no dia 3.

O Banco de Portugal divulga vários indicadores económicos, como o crédito à habitação (referentes a julho), execução orçamental (julho), mercado secundário (agosto) e taxas de juro e montantes de novos empréstimos e depósitos (julho). 

O relatório do banco central-norte-americano, que consiste numa sondagem informal a responsáveis de empresas um pouco por todos os EUA, é seguido pelos investidores para obterem pistas sobre o estado da economia.

A balança comercial dos EUA de julho vai permitir verificar a evolução das importações e exportações da maior economia mundial. Em junho, o deficit de bens e serviços dos EUA foi de 73,1 mil milhões de dólares, uma queda de 1,9 mil milhões face ao mês anterior.

Tem início também a reunião União Europeia-Mercosul, para prosseguirem as discussões sobre o acordo comercial entre os dois blocos. O acordo comercial visa eliminar a maior parte dos direitos aduaneiros entre as duas zonas, criando um espaço de mais de 700 milhões de consumidores da União Europeia e do Mercosul.

São divulgadas as habituais sondagens dos índices de gestores de compras (PMI) dos EUA. Os indicadores permitem verificar se a atividade dos setores dos serviços e da indústria estão em expansão ou contração.

O relatório do emprego dos EUA, publicado na primeira sexta-feira de cada mês, é um importante indicador para que a Fed possa aferir a robustez do mercado de trabalho. No mês passado, a criação de emprego ficou a cerca de metade da média dos últimos meses, causando uma queda acentuada nos mercados de ações globais, devido aos receios de uma recessão nos EUA.

A agência estatística da UE, o Eurostat, publica os dados agregados do emprego e do PIB da Zona Euro referentes ao segundo trimestre, que poderão ser relevantes para o BCE, num momento em que se prepara para um eventual corte das taxas de juro este mês.