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A semana em oito gráficos: Stoxx 600 bate recorde e juros aliviam com bancos centrais na mira
O Stoxx 600 bateu um novo recorde, enquanto no mercado de dívida os juros aliviaram. A semana foi recheada de reuniões de bancos centrais, entre o corte surpresa das taxas de referência na Suíça e a subida – já antecipada pelos investidores – dos juros diretores pelo Banco do Japão.
Stoxx 600 não ganha tanto desde 2012
O Stoxx 600 somou nove semanas consecutivas de ganhos, o mais longo ciclo desde 2012. Na sexta-feira, o “benchmark” europeu alcançou um novo recorde, ao tocar nos 510,46 pontos. Entre os principais índices do bloco, o espanhol Ibex registou a maior subida.
Bolsa de Lisboa sobe mais de 1%
O PSI registou a primeira subida semanal, depois de três de perdas, tendo registado o melhor desempenho desde o início de janeiro. Entre as 16 cotadas que compõem o índice de referência da bolsa de Lisboa, 11 terminaram em terreno positivo e quatro no vermelho.
Contas e dividendo dão força aos CTT
As ações dos CTT comandaram os ganhos do PSI, com um crescimento de mais de 15%. A empresa liderada por João Bento reportou lucros de 60,5 milhões de euros, mais 66,2% do que no ano anterior e propôs um aumento do dividendo para 17 cêntimos por ação.
Siemens converte gás no Iraque
O mercado reagiu em alta ao mais recente negócio da Siemens Energy, que assinou um acordo com o Iraque, para converter gás, que é queimado na produção de petróleo, em combustível que gere eletricidade. O país quer converter cerca de 120 milhões de metros cúbicos de gás.
Micron Technology bate recorde
A Micron Technology bateu um novo recorde na quinta-feira, ao tocar nos 113,50 dólares. E tudo por causa do “guidance”. A fornecedora da Nvidia espera obter receitas robustas este ano já que as encomendas de “chips” para inteligência artificial para 2024 estão esgotadas.
Japão sobe juros mas iene não responde
O Banco do Japão decidiu, pela primeira vez desde 2007, subir os juros, tornando-se o último dos bancos centrais a retirar as taxas de terreno negativo. O iene continuou, contudo, pressionado pelo “spread” que ainda se mantém face a outros blocos monetários, como os EUA e a Zona Euro.
Ouro passa linha dos 2.200 dólares
Pela primeira vez, o ouro ultrapassou a fasquia dos 2.200 dólares por onça. Fixou-se um novo máximo histórico na quinta-feira – nos 2.220,89 dólares por onça – com o mercado a reforçar as expectativas sobre cortes dos juros diretores, em julho, pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.
Juros aliviam perante bancos centrais
Os juros aliviaram, com a expectativa de uma política monetária “dovish” no horizonte. O banco central suíço cortou, inesperadamente, os juros e a Fed manteve no seu mapa de previsões que a taxa média dos fundos federais deverá cair para 4,6% no final de 2024.