A dívida pública portuguesa vai voltar a ser avaliada pelas agências de rating, desta feita pela Moody’s, sendo este o primeiro exame depois de o Governo ter apresentado a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2025. Da última vez que a Moody’s avaliou Portugal foi em maio, tendo, na altura, decidido manter a notação da dívida soberana de Portugal em A3, o que corresponde ao sétimo grau da categoria de investimento de qualidade (ou seja, quatro níveis acima de "lixo"). A perspetiva está, desde novembro do ano passado, em "estável".

Os investidores vão reagir aos resultados da empresa de redes elétricas, apresentados após o fecho da sessão de quinta-feira. A REN registou uma queda de 12% dos lucros nos primeiros nove meses do ano para 84,2 milhões, contra 96,2 milhões no período homólogo, justificando os números com a queda dos resultados operacionais e com as perdas financeiras motivadas pelo aumento do custo da dívida.

A Comissão Europeia divulga esta sexta-feira as previsões de outono para os principais indicadores económicos da Zona Euro e da União Europeia e poderá rever as expectativas de crescimento para Portugal. Em maio, as projeções de Bruxelas para a economia nacional apontavam para um crescimento do PIB português de 1,7% em 2024, uma revisão em alta de 0,5 pontos percentuais. No mesmo dia, o ministro das Finanças, Miranda Sarmento, desloca-se ao Parlamento para a audição sobre o Orçamento do Estado para 2025.                       

A nível nacional, o INE vai divulgar as estatísticas rápidas do transporte aéreo, além das estatísticas dos transportes e comunicações. Na Europa, a nível macroeconómico, destaque para o PIB do Reino Unido do terceiro trimestre e para os índices de preços no consumidor (IPC) de França e Itália de outubro. A inflação de duas das maiores economias da Zona Euro é um elemento importante para o BCE avaliar a evolução dos preços e determinar o rumo das taxas de juro.                          

A Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos. Este é um indicador seguido com atenção pelos investidores no mercado petrolífero, especialmente do outro lado do Atlântico.