A Greenvolt apresenta os resultados do primeiro trimestre do ano, tornando-se a última cotada do PSI a fazê-lo. No total de 2023, a energética obteve 1,2 milhões de euros de lucro, uma quebra de 92,9% face aos 16,6 milhões registados no exercício anterior. Excluindo o efeito das operações descontinuadas o lucro seria, contudo, de 7,5 milhões de euros, o que corresponderia a uma quebra de 65,3%.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga nesta segunda-feira as contas nacionais por setor intitucional, relativas ao primeiro trimestre, bem como o inquérito de 2023 às condições de vida, origens e trajetórias da população residente em Portugal (ICOT). Também o Banco de Portugal divulga vários indicadores, com destaque para as estatísticas de Finanças Públicas: défice, dívida e ajustamento défice-dívida no primeiro trimestre.

Na Europa há também novos dados a serem divulgados neste arranque de semana. Na Alemanha, o instituto alemão IFO dá conta das epectativas para a economia em junho e do clima de negócios também deste mês. Já em Espanha teremos os números da confiança do consumidor relativos a maio.

Os juros da dívida soberana de França têm estado sob especial foco desde as eleições europeias de inícios do mês, depois de a derrota do partido de Emmanuel Macron ter levado o Presidente francês a dissolver a Assembleia Nacional e a convocar eleições legislativas para 30 de junho, com segunda volta a 7 de julho – uma jogada arriscada, já que a extrema-direita poderá chegar ao poder. Na sessão de sexta-feira, as obrigações soberanas da Zona Euro estiveram, maioritariamente, a aliviar, mas França destoou, com o spread da sua dívida a 10 anos e o da dívida alemã a atingir 80 pontos base (o maior diferencial de fecho desde 2012, quando a Zona Euro passava por uma crise da dívida). O prémio de risco para deter obrigações soberanas de França está em máximos de 2012 em comparação com o da Alemanha.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) realiza uma conferência de imprensa sobre a consulta anual da economia norte-americana ao abrigo do artigo IV, "exame de saúde" anual da evolução económica e das políticas levado a cabo pelo FMI. Com a intervenção de Kristalina Georgieva, diretora-geral do FMI, de Rodrigo Valdés, diretor para o Hemisfério Ocidental, e Nigel Chalk, diretor-adjunto para o Hemisfério Ocidental.