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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Por cá, as atenções estarão viradas para os resultados da Altri no primeiro trimestre. Os investidores vão ainda reagir ao dividendo aprovado pelo BCP em AG, no mesmo dia em que arranca a oferta de dívida da CUF.
Altri no primeiro trimestre de 2024 |
A Altri publica os resultados dos primeiros três meses do ano, depois de fechar o último exercício com um resultado líquido de 42,8 milhões de euros, um recuo de 71,9% face ao apurado em 2022. Neste mesmo dia, a produtora de pasta de papel vai pagar um dividendo bruto de 0,25 euros por ação. Ainda, o grupo Ramada remunera os acionistas em 0,58 euros por ação a partir desta quinta-feira. |
Mercado reage ao dividendo do BCP |
Os investidores vão estar a reagir ao dividendo de 256,9 milhões de euros aprovado pelos acionistas do BCP esta quarta-feira, em Assembleia Geral. O valor que representa uma remuneração de 0,017 euros por ação e ainda não há data para distribuição. Em 2023, o banco liderado por Miguel Maya registou um lucro de 856 milhões de euros. |
Arranca oferta de dívida da CUF |
A CUF vai emitir até 30 milhões de euros em dívida a cinco anos ligada a critérios de sustentabilidade a partir de hoje, dirigida a investidores de retalho e institucionais com estabelecimento em Portugal. A oferta arranca esta quinta-feira e decorre durante duas semanas, com uma taxa de juro fixa bruta de 4,75% ao ano. |
Endividamento da economia portuguesa no radar |
O Banco de Portugal vai revelar os dados referentes ao primeiro trimestre (incluindo novos valores de março) do endividamento do setor não financeiro. Em fevereiro, este indicador caiu 0,6 mil milhões de euros, para 800,4 mil milhões de euros, dos quais 441,6 mil milhões correspondiam ao setor privado, que aumentou a dívida, e 358,8 mil milhões ao domínio público, cujo o endividamento recuou. |
Salários negociados na Zona Euro |
Hoje é dia de o Banco Central Europeu dar a conhecer em que tendência seguiram os salários negociados na região nos primeiros três meses do ano, com as previsões a apontarem para os 4,3%. No trimestre final do último ano e em 2023 como um todo, o índice desacelerou para 4,5% - ainda assim, um aumento face aos 2,9% em 2022. O indicador, que analisa potenciais pressões salariais, gerou grande expectativa entre os decisores de política monetária na Zona Euro, já que a presidente do BCE, Christine Lagarde, enfatizou os salários como "um motor cada vez mais significativo da dinâmica da inflação nos próximos trimestres". Serão divulgados ainda o número de insolvências e registos de novas empresas em março na região pela Eurostat. |