O Eurostat divulga esta quarta-feira os dados finais da inflação na Zona Euro relativos a setembro. A taxa de inflação na Zona Euro abrandou de 5,2% para 4,3% em setembro, segundo a estimativa rápida divulgada pelo Eurostat a 29 de setembro. Este terá sido o quinto mês consecutivo de alívio nos preços no consumidor, explicado sobretudo por uma desaceleração dos preços dos bens alimentares e serviços.

Ainda na Europa, quarta-feira é dia de conhecer os dados de agosto sobre a produção na construção, divulgados pelo boletim do serviço estatístico europeu. Em julho, registou-se um aumento de 1,0% na Zona Euro e 0,9% na União Europeia, face ao mesmo mês de 2022.

Depois de ter recuado em agosto para 6,7%, esta quarta-feira conhece-se o rumo da taxa de inflação de setembro no Reino Unido. O número de agosto foi considerado inesperado, já que os analistas tinham previsto uma subida devido ao aumento dos preços dos combustíveis. Com uma guerra do Médio Oriente, resta saber se a tendência se mantém.

A China deu a conhecer, na madrugada desta quarta-feira, os dados do crescimento do produto interno bruto (PIB) no terceiro trimestre, assim como da produção industrial e vendas de retalho no mês de setembro, e as bolsas europeias e norte-americanas deverão estar a reagir a estes indicadores - que  surgem num momento em que o Governo chinês procura novas formas de estímulo à economia de forma a atingir o objetivo anual de 5% de crescimento.

A época de resultados arrancou na semana passada em Wall Street, com os gigantes da banca, mas é esta semana que acelera. Ainda no setor financeiro, Morgan Stanley centra atenções esta quarta-feira. No mesmo dia, Tesla e Netflix mostram os resultados do terceiro trimestre do ano.