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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta quinta-feira os investidores estarão atentos aos resultados de quatro cotadas, duas das quais do PSI-20.
A Semapa, Altri, Cofina e Ramada reportam esta quinta-feira os seus resultados do primeiro trimestre do ano.
As quatro cotadas vão divulgar os seus números já depois do fecho da sessão da praça lisboeta. Destas, apenas a Cofina e a Ramada não integram o índice PSI-20. A Ramada saiu do índice de referência da bolsa nacional no passado dia 23 de março para ser substituída pela Novabase.
Hoje realizam-se também as assembleias gerais da Navigator e da Glintt.
Irmãos Martins e Mota-Engil cobrem 22 milhões de prejuízos na Martifer
No início deste mês, a Martifer anunciou ao mercado que a I'M SGPS, empresa dos irmãos Carlos e Jorge Martins, e a Mota-Engil não tinham concretizado o objetivo de realizar até 30 de abril prestações acessórias de capital no montante de até 40 milhões de euros, com quase metade deste montante a ser utilizado para cobrir os prejuízos acumulados de 19,2 milhões de euros da sociedade.
Objetivo falhado, quando o mesmo e o respetivo prazo de execução tinham sido aprovados em assembleia geral de accionistas em dezembro passado, a I’M SGPS e a Mota-Engil voltam à carga, disponibilizando-se agora para fazer uma operação semelhante em junho. De acordo com a agenda da próxima reunião-magna, marcada para 24 de junho, os dois maiores acionistas da Martifer propõem que parte dos prejuízos acumulados pela companhia sejam cobertos por via da utilização dos créditos que ambos têm sobre a sociedade, no montante de 10,925 milhões de euros cada um.
EDP não acompanha ganhos da bolsa nacional
O grupo EDP negociou ontem em baixa, em contraciclo com os ganhos do PSI-20. A cotada liderada por António Mexia caiu 2,26% para os 4,143 euros por ação e a EDP Renováveis deslizou 4,10% para 11,24 euros.
O analista Jorge Alonso do Société Générale reviu em baixa a recomendação para a EDP, que passou de "comprar" para "manter". Já na EDP Renováveis tomou uma decisão oposta, passando de "manter" para "comprar", mas a subsidiária da elétrica nacional acompanhou as perdas da casa-mãe.
De acordo com a maioria dos analistas, a tendência de rotação repetiu-se na sessão de ontem nos mercados acionistas globais, com os investidores a entrarem nas ações mais castigadas desde o início da pandemia, saindo das que têm registado o melhor desempenho.
Fundo de recuperação da UE continua no radar
A Comissão Europeia apresentou ontem uma proposta para o fundo de recuperação da União Europeia, composto por 750 mil milhões de euros, através da emissão de dívida conjunta por parte da instituição. Este montante vai ser dividido em dois: 500 mil milhões de euros serão distribuídos pelos Estados-membros através de subvenções a fundo perdido e 250 mil milhões via empréstimos.
Portugal poderá beneficiar de 26,3 mil milhões de euros deste apoio, segundo apurou o Negócios junto de fontes de Bruxelas. Deste valor, 15,5 mil milhões de euros dizem respeito a subvenções a fundo perdido e os restantes 10,8 mil milhões de euros através de empréstimos concedidos. Segundo a Reuters, Espanha e Itália deverão receber cerca de 40% do apoio total.
Como está a economia dos EUA?
A leitura preliminar do PIB dos EUA para o primeiro trimestre revelou que a economia encolheu ao ritmo mais célere desde 2008. Esta quinta-feira será apresentada a segunda estimativa para este indicador, que poderá dar mais sinais relativamente à evolução da economia norte-americana num contexto marcado pelo impacto da pandemia nas empresas e nas famílias.
Serão ainda revelados os números dos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada. Na semana que terminou a 16 de maio, registaram-se 2,438 milhões de pedidos.