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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Na ressaca do final de um dos melhores anos de sempre nos mercados financeiros, 2020 arranca com notícias favoráveis na frente comercial, pois já há data para a assinatura do acordo parcial entre os EUA e a China.

02 de Janeiro de 2020 às 07:30
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Bolsas arrancam ano após forte desempenho em 2019

2019 prometia ser difícil para os mercados, mas acabou por ser um ano de ganhos históricos e globais. Das ações à dívida, passando pelas matérias-primas, todos ganharam. As bolsas registaram o desempenho mais notável, com o valor de mercado das empresas cotadas nas principais praças a aumentar 10 biliões de dólares. Os juros da dívida tocaram novos mínimos históricos e as matérias-primas escalaram perante a perspetiva que seja evitada uma recessão global.

As bolsas dos EUA voltaram a destacar-se. O americano S&P 500 escalou cerca de 29%, no melhor ano desde 2013. Na Europa, os principais índices bolsistas também aceleraram mais de 20%, a maior valorização desde 2009, enquanto o índice MSCI Mercados Emergentes subiu mais de 14%. Por sua vez, o português PSI-20 ficou-se por um ganho de 10,27%, com a bolsa lisboeta a conseguir regressar às subidas após o desaire vivido em 2018.

É neste ambiente que as bolsas regressam à negociação no arranque de 2020. Nos "outlooks" que os bancos de investimento elaboraram com as previsões para este ano, o cenário central aponta para ganhos pouco expressivos nos principais mercados acionistas.

 

Acordo parcial assinado a 15 de janeiro

A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China foi um dos fatores que mais mexeu com os mercados em 2019 e este ano não será diferente. E há novidades nesta frente, que podem ter impacto positivo no arranque da negociação de 2020. Nas últimas horas do ano passado, através do Twitter, o presidente dos Estados Unidos revelou que o acordo comercial parcial alcançado com a China vai ser assinado na Casa Branca a 15 de janeiro. Donald Trump revelou também que pretende deslocar-se depois a Pequim para participar nas negociações para a segunda fase do acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Os tweets de Trump foram publicados a 31 de dezembro pouco tempo depois do encerramento das bolsas europeias e minutos antes da abertura da última sessão do ano em Wall Street.

 

Banco de Portugal divulga dívida pública de novembro

No primeiro dia útil de cada mês o Banco de Portugal revela o valor do endividamento da economia portuguesa. Esta quinta-feira será conhecido o nível registado em novembro, sendo que no mês anterior o valor absoluto da dívida pública na ótica de Maastricht baixou 920 milhões de euros, beneficiando com o reembolso antecipado de dois mil milhões de euros aos credores europeus.

 

Dados económicos em várias geografias

No arranque do ano há novos indicadores para avaliar o ritmo de recuperação da economia mundial. Serão conhecidos os índices PMI para medir o pulso à evolução do setor industrial numa série de países, com destaque para as maiores economias da Zona Euro, Estados Unidos, Reino Unido, China, Brasil, México e Canadá.

 

China dá folga aos bancos para aumentar crédito

O Banco Popular da China baixou o rácio de reservas de capital dos bancos chineses em 50 pontos base, o que vai permitir libertar cerca de 800 mil milhões de yuans (102 mil milhões de euros) no sistema financeiro. O objetivo do banco central chinês passa por estimular o aumento do crédito e baixar os custos de financiamento das empresas, de modo a travar o abrandamento da economia chinesa. A medida será efetiva a 6 de janeiro. Atualmente os maiores bancos chineses têm de guardar em reservas 13% do dinheiro que captam dos clientes. Nos bancos de menor dimensão o rácio é de 11%.

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