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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta sexta-feira a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, o chamado grupo OPEP+, deverá anunciar um corte diário adicional de 40% na oferta mundial de crude, a juntar à atual redução de 1,2 milhões de barris por dia.

Negócios jng@negocios.pt 06 de Dezembro de 2019 às 07:30
OPEP+ decide nível do corte da oferta mundial

Os membros da OPEP - Organização dos Países Exportadores de Petróleo, reunidos ontem em Viena, concordaram na necessidade de reforçar o corte da oferta de crude no mercado, de modo a manter os preços da matéria-prima num nível sustentado, numa altura em que existe um excedente da oferta face à procura, muito à conta da produção de petróleo de xisto nos EUA e da menor procura decorrente da desaceleração mundial.

Os ministros da Energia da OPEP e seus aliados  - o chamado grupo OPEP+ -, no qual se inclui a Rússia - acordaram cortar em mais 500 mil barris por dia a sua produção no primeiro trimestre de 2020. A atual redução deste plano conjunto, que vigora desde janeiro de 2017, é de 1,2 milhões de barris diários. A confirmar-se um corte adicional de 40%, a retirada de crude do mercado ascenderá a 1,7 milhões de barris por dia, naquele que será o maior corte da última década. Uma vez que o ministro russo da Energia, Alexander Novak, concordou com este corte adicional, tudo aponta para que seja precisamente essa a decisão formal que vai sair, nesta sexta-feira, da reunião da OPEP+. A confirmar-se, o novo corte representa 1,7% da oferta de petróleo atual em todo o mundo.

A Arábia Saudita tem estado a fazer uma pressão adicional para que os cortes aumentem, devido à entrada da Saudi Aramco em bolsa no dia 12 de dezembro. O príncipe Abdulaziz bin Salman disse ontem que queria garantir que os preços do petróleo estavam suficientemente altos, isto no dia em que a petrolífera estatal saudita angariou 25,6 mil milhões de dólares (23 mil milhões de euros) na maior oferta pública inicial (IPO) de sempre, superando a da gigante do retalho online chinesa Alibaba, em 2014, que levantou cerca 25 mil milhões de dólares.

Ainda no mesmo setor, a Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga hoje o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos.

 

VAA conclui aumento de capital com "desconto"

A Vista Alegre Atlantis concluiu ontem o aumento de capital, tendo encaixado cerca de 15 milhões de euros, com a procura a superar a oferta.

 

O preço de venda das ações foi de 1 euro, o valor mais baixo do intervalo e que implica um desconto de 25% face à cotação em bolsa. Se a Vista Alegre regressar hoje à negociação – as ações têm estado suspensas devido a esta operação –, o resultado deste aumento de capital estará a ser refletido na negociação.

 

Candidatos britânicos debatem políticas

As eleições gerais no Reino Unido aproximam-se a passos largos. Estão marcadas para a próxima quinta-feira, 12 de dezembro.

 

Os dois candidatos à liderança do governo – Boris Johnson, pelos Conservadores, e Jeremy Corbyn, pelos Trabalhistas – deverão debater esta sexta-feira, num frente a frente na BBC, as suas políticas.

 

Estados Unidos divulgam dados do emprego

As autoridades norte-americanas publicam nesta sexta-feira os valores mais recentes da taxa de desemprego e da evolução salarial, relativas a novembro, com as estimativas a apontarem para um aumento dos empregos em 190.000 e com o desemprego a manter-se nos 3,6%.

 

Na Europa teremos os dados da produção industrial na Alemanha em outubro e os números da balança comercial de outubro em França.

 

"Rating" da Alemanha pode ser avaliado

A DBRS poderá hoje pronunciar-se sobre o "rating" da Alemanha e da Dinamarca, enquanto a Fitch poderá ter uma palavra a dizer sobre a classificação da dívida do FEEF e do MEF. Já a a Standard & Poor's poderá avaliar a notação da Estónia e a Moody’s poderá fazer o mesmo com a Turquia.

 

Os relatórios sobre os "ratings" e perspectivas para as dívidas soberanas podem não ser publicados, uma vez que o calendário de eventuais revisões das notações soberanas é apenas indicativo.

 

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