Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta sexta-feira a agência de notação financeira DBRS poderá pronunciar-se sobre a classificação da dívida soberana de Portugal. O relatório do emprego dos EUA em setembro também estará no centro das atenções.

04 de Outubro de 2019 às 07:30
  • ...
DBRS avalia dívida de Portugal

A agência de notação financeira canadiana Dominion Bond Rating Service (DBRS) poderá pronunciar-se esta sexta-feira sobre a classificação da dívida de Portugal. Neste momento, a DBRS tem a dívida de longo prazo de Portugal no penúltimo nível da categoria de investimento de qualidade (BBB), ou seja, dois graus acima de "junk" (categoria de investimento especulativo), tal como a S&P e a Fitch. Já a Moody’s coloca Portugal no último nível de investimento de qualidade, mas poderá colocar a dívida soberana no mesmo patamar que as restantes agências já na próxima reunião, agendada para 22 de novembro.

 

No passado dia 5 de abril, a DBRS decidiu elevar a perspetiva para a evolução da dívida Portugal, de estável para positiva, sinalizando assim que em breve poderia subir o rating e passar a ser a agência que dá melhor classificação à República. E isso pode acontecer já hoje.

 

A DBRS foi a única agência que manteve sempre Portugal acima de lixo. Quando as outras três grandes agências atribuíam uma classificação de investimento especulativo à dívida portuguesa, a DBRS tinha o poder de ligar ou desligar Portugal da máquina do Banco Central Europeu (BCE), uma vez que era a única que garantia a elegibilidade da dívida nacional para os programas de compra do BCE.

 

Também hoje, a Standard & Poor’s poderá ter uma palavra a dizer sobre o rating de França.

 

Estados Unidos divulgam dados do emprego

As autoridades norte-americanas publicam nesta sexta-feira os valores mais recentes da taxa de desemprego e da evolução salarial, relativas a setembro, bem como as últimas estatísticas da balança comercial, de agosto. Isto numa altura em que se teme um abrandamento da maior economia mundial e em que não há fim à vista para a guerra comercial com a China.

 

Os mais recentes dados económicos dos Estados Unidos têm dececionado e os principais índices de Wall Street têm estado em queda, a refletirem os receios dos investidores de um abrandamento económico mundial. Ontem, conseguiram recuperar à conta de um reforço da expectativa de corte dos juros pela Fed.

 

Powell fala em Washington

O presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, discursa hoje no evento "Fed listens", promovido pela Fed de Washington. Lael Brainard, membro do conselho de governadores da Fed, e o vice-presidente da unidade de supervisão do banco central dos EUA, Randal Quarles, moderam os painéis sobre o mercado laboral e a estabilidade dos preços.

 

Os mais recentes indicadores económicos nos EUA – inflação, gastos dos consumidores e atividade industrial – sinalizaram um arrefecimento da economia norte-americana, o que reforçou a convicção de que a Fed deverá cortar pelo menos mais uma vez os juros diretores este ano (já o fez duas vezes em 2019, depois de 10 anos e meio sem os descer).

 

A garantia dada pela Reserva Federal norte-americana de que está pronta a atuar se for necessário (se houver uma debilitação da economia do pais) tem tranquilizado os investidores, mas penaliza a banca, que vê as suas margens serem reduzidas com os cortes de juros.

 

HP elimina até 9.000 empregos

A gigante dos computadores pessoais HP vai eliminar entre 7.000 e 9.000 empregos, o que corresponde a 16% da sua força de trabalho, anunciou a empresa ontem à noite em comunicado. Esta redução de postos de trabalho insere-se no âmbito de uma vasta reestruturação que visa cortar custos e impulsionar o crescimento das vendas.

 

As ações da HP reagiram de imediato em baixa na negociação do "after hours" da bolsa, a cair 2,99% para 17,85 dólares, devendo manter a tendência negativa na sessão regular desta sexta-feira em Wall Street.

 

 

Plataformas de petróleo e gás em destaque nos EUA

A Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga hoje o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos. 

 

Ontem as cotações do "ouro negro" continuaram em queda, pressionados pelo aumento das reservas norte-americanas de crude na semana passada.

 

Ver comentários
Saber mais Fed DBRS Portugal EUA BCE Estados Unidos Jerome Powell Washington política
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio