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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta quinta-feira as ações da SAD do Benfica deverão estar a reagir à proposta oficial de compra do avançado João Félix feita pelo Atlético de Madrid. Também a Sonae Capital e Galp Energia deverão refletir no seu preço em bolsa os reforços de posições ontem anunciados. Lá fora, destaque para os resultados da segunda fase dos testes de stress à banca nos EUA.
A SAD do clube das águias comunicou ontem à noite que o clube espanhol apresentou uma proposta no valor de 126 milhões de euros pelo avançado do Benfica, que está a ser analisada.
Na sessão de 18 de junho, as ações do clube da Luz chegaram a disparar 6%, a negociarem em máximos de 2010, depois de a imprensa avançar que João Félix deveria ser vendido ao Atlético de Madrid por 120 milhões de euros - estes seis milhões adicionais deverão corresponder ao custo financeiro associado ao pagamento a prestações agora proposto.
Quaero reforça na Sonae e BNY Mellon na Galp
A gestora de fundos suíça Quaero elevou para mais de 5% a sua posição no capital da Sonae Capital, mantendo-se como o segundo maior accionista da empresa. Já o banco de investimento norte-americano BNY Mellon reforçou a participação detida no capital social da Galp Energia, passando a deter mais de 2% na petrolífera.
Ambos os anúncios foram feitos já depois do fecho da bolsa nacional, pelo que as ações destas cotadas estarão a reagir na sessão de hoje.
Testes de stress da Fed à banca
A Reserva Federal divulga os resultados da segunda fase dos testes de stress anuais aos bancos do país. No relatório divulgado o ano passado, o banco central revelou que os grandes grupos bancários do país estavam solidamente capitalizados e em condições de emprestar às empresas e famílias no contexto de uma severa recessão global.
Bancos com níveis de capital adequados podem aumentar a distribuição de dividendos e fazer "share buybacks".
Irão pode superar limites para stocks de urânio
Estima-se que, pelos dados que serão hoje anunciados, o Irão poderá ultrapassar o limite que lhe foi estabelecido para as reservas de urânio, colocando-o em risco de pela primeira vez ‘pisar a linha’ no que diz respeito ao acordo nuclear de 2015 – do qual os EUA saíram no ano passado.
Se tal acontecer, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terá mais uma justificação para intensificar os "ataques" a Teerão, a quem decretou sanções depois de o país ter abatido um drone norte-americano na semana passada. Com estas tensões geopolíticas, um dos beneficiados tem sido o petróleo, que tem estado a ganhar terreno nos mercados internacionais.
PIB dos EUA deverá ter crescido mais de 3% no trimestre
A economia dos EUA continua a crescer. Segundo as estimativas da Bloomberg, o produto interno bruto (PIB) do país deverá ter crescido 3,2% nos primeiros três meses do ano, acima dos 3,1% registados no trimestre anterior. Ainda do outro lado do Atlântico, teremos também os dados dos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada.
Na Zona Euro, destaque para o indicador do clima económico.Ainda na Europa, teremos os números da confiança na indústria em Itália, bem como os dados da inflação de Espanha e da Alemanha.