Notícia
5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta sexta-feira as ações do BCP deixam de conferir direito ao dividendo. Destaque também para a saída de May do governo britânico.
O BCP entra hoje em ex-dividendo, o que significa que as ações detidas deixam de conferir direito à remuneração acionista já anunciada – por conta dos resultados de 2018 – e que começa a ser paga a partir de 11 de junho.
O banco liderado por Miguel Maya vai distribuir um dividendo ilíquido de 0,2 cêntimos por ação. Será a primeira vez que paga dividendo desde 2010, distribuindo 10% dos lucros obtidos em 2018, no valor de 301,1 milhões de euros.
Theresa May abandona governo
Depois de ter anunciado a sua demissão a 24 de maio, Theresa May abandona o cargo de primeira-ministra esta sexta-feira, abrindo a porta à sua sucessão.
Este processo decorre num momento em que o país continua sem encontrar um consenso quanto às negociações do Brexit.
Desemprego nos EUA centra atenções
Hoje são divulgados novos dados económicos um pouco por todo o mundo e um indicador que centra as atenções dos mercados é o da taxa de desemprego nos EUA.
Na Europa, destaque para as vendas a retalho de Itália em abril e para a produção industrial em França e na Alemanha também em abril.
"Rating" da Alemanha pode ser avaliado
A DBRS poderá hoje pronunciar-se sobre o "rating" da Alemanha e da Dinamarca, enquanto a Fitch poderá ter uma palavra a dizer sobre a classificação da dívida do FEEF e do MEF. Já a Moody’s poderá avaliar a notação da Dinamarca e Suíça e a Standard & Poor's poderá fazer o mesmo com a Estónia.
Os relatórios sobre os "ratings" e perspectivas para as dívidas soberanas podem não ser publicados, uma vez que o calendário de eventuais revisões das notações soberanas é apenas indicativo.
Plataformas de petróleo e gás em destaque
A Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga hoje o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos.
Ontem as cotações do "ouro negro" prosseguiram o movimento de queda, depois de na véspera terem entrado em "bear market" nos Estados Unidos, a reagirem à divulgação dos stocks de crude nos Estados Unidos, que aumentaram de forma inesperada. Mas perto do final da sessão deu-se uma reviravolta, com o crude a disparar mais de 2%, à conta da informação de que os EUA poderão adiar a aplicação de tarifas alfandegárias sobre produtos mexicanos.