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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta quinta-feira o BCE anuncia a sua decisão de política monetária. Os investidores estarão também atentos à entrada dos ursos na negociação do petróleo e à ausência de acordo comercial entre os EUA e o México. O fracasso de uma eventual fusão entre a Renault e a Fiat Chrysler também estará em foco.

06 de Junho de 2019 às 07:30
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BCE deixa juros em mínimos históricos

O Banco Central Europeu (BCE) deverá deixar esta quinta-feira a sua taxa de juro de referência em mínimos históricos (0%). A entidade liderada por Mario Draghi deverá manter um discurso acomodatício, reiterando que vai manter os estímulos enquanto considerar que são necessários para suportar a economia.

 

Teremos também hoje novos indicadores económicos em foco. Serão conhecidos os dados do PIB da Zona Euro no primeiro trimestre. Ainda na Europa, destaque para as encomendas à indústria na Alemanha em abril. Nos Estados Unidos teremos os números relativos aos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada, bem como a balança comercial de abril.

 

Fiat Chrysler retira proposta de fusão com Renault

As fabricantes automóveis Renault e Fiat Chrysler conseguiram um acordo provisório com vista a uma fusão, depois de ultrapassadas potenciais dificuldades apontadas pelo governo francês, avançava ontem a Reuters pelas 22:30, citando fonte próxima das negociações. No entanto, pouco depois a reunião entre as partes terminou sem acordo e a Fiat retirou a proposta.

 

As ações de ambas estarão hoje a reagir em bolsa a esta notícia, podendo ditar a evolução das cotadas do setor automóvel em geral.

 

Petróleo entra em "bear market" nos EUA

Os preços do petróleo caíram fortemente na sessão de ontem, reagindo à divulgação dos stocks de crude nos Estados Unidos, que aumentaram de forma inesperada, o que sugere um excesso de oferta e fraca procura no mercado. De acordo com o Departamento de Energia dos EUA, as reservas de crude da maior economia do mundo aumentaram em 6,8 milhões de barris na semana passada. Tratou-se da maior subida desde 1990 e que contrariou as estimativas dos analistas, que apontavam para uma queda.

 

O West Texas Intermediate, crude de referência para os EUA que é negociado em Nova Iorque, entrou em mercado urso ao cair mais de 20% face ao seu máximo de abril, com os receios de um excesso de oferta a juntarem-se às preocupações em torno do crescimento mundial.

 

Ações do setor de ouro atraem 12 mil milhões com escalada comercial

O nervosismo causado pela guerra comercial derrubou os mercados acionistas, mas o ouro saiu a ganhar. Os preços do ouro ultrapassaram a marca de 1.300 dólares por onça no dia 31 de maio, quando o presidente Donald Trump disse que planeava impor uma tarifa de 5% sobre todos os produtos mexicanos.

 

As cotações do ouro continuaram a avançar e o índice do setor de ouro global S&P/TSX já ganhou 12,5 mil milhões de dólares em valor de mercado nos últimos três dias, segundo dados compilados pela Bloomberg.

 

Possível marcha atrás nas tarifas ao México agrada a Wall Street

As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em alta na sessão de quarta-feira, sustentadas pela expectativa de que seja possível evitar a imposição de tarifas aduaneiras por parte dos EUA sobre produtos mexicanos, algo que está previsto para entrar em vigor no próximo dia 10.

 

No entanto, as conversações entre os responsáveis comerciais dos dois países terminaram sem que esteja delineado um princípio de acordo, algo que hoje poderá pesar na tendência bolsista.

 

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