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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

O "sell-off" parece estar para durar nos mercados bolsistas. As bolsas dos EUA registaram fortes quedas esta quarta-feira e prometem contagiar os restantes mercados. Na bolsa nacional, os investidores deverão reagir aos resultados da Sonae Indústria e à compra da Corticeira Amorim.

25 de Outubro de 2018 às 07:30
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Afundanço em Wall Street promete contagiar Europa

A sessão de quarta-feira terminou, em Wall Street, de forma dramática. O Nasdaq afundou mais de 4%, registando a maior desvalorização desde 2011, período marcado pela crise de dívida na Europa e pela ameaça de um corte de rating da S&P aos EUA. O Dow Jones perdeu cerca de 600 pontos numa só sessão e já está em terreno negativo no acumulado do ano.

 

As bolsas têm sentido quedas acentuadas nos últimos tempos, com vários factores de pressão. A guerra comercial, as tensões geopolíticas em torno da Arábia Saudita devido à morte do jornalista saudita no consulado deste país e a polémica em torno de Itália e do seu Orçamento "incumpridor" têm contribuído. Mas não só. Nos EUA há ainda a subida de juros por parte da Reserva Federal e o fantasma dos resultados, com alguns analistas a considerarem que as empresas não vão conseguir manter o ritmo de aumento de lucros como até aqui.

 

Por cima de todos estes factores, há já alguns analistas que consideram que chegou o momento de haver correcções no mercado. O Bank of America emitiu uma nota de análise  onde acredita que, independentemente da conjuntura, os indicadores disponíveis apontam para que os próximos tempos sejam marcados por uma grande volatilidade nas praças americanas.

 

Os próximos tempos prometem ser de "nervos" nos mercados. Depois das quedas pronunciadas nos EUA esta quarta-feira, a abertura das bolsas europeias não se vislumbra positiva, ainda que os mercados tenham sempre a capacidade de surpreender. 

 

Sonae Indústria aumenta lucros. Corticeira Amorim compra Herdade

Duas cotadas nacionais que deverão estar sob os holofotes são a Sonae Indústria e a Corticeira Amorim. A primeira porque apresentou os seus resultados referentes aos primeiros nove meses do ano e a segunda porque fez uma compra.

A Sonae Indústria fechou os primeiros nove meses com um lucro de 22,6 milhões de euros, mais 8% do que há um ano, um resultado que beneficiou da parceria Sonae Arauco, mas também da diminuição de impostos.

Já a Corticeira Amorim voltou ao mercado, desta vez para comprar um terreno e fazer uma "plantação suberícola intensiva". A empresa liderada por António Rios Amorim adquiriu 100% da sociedade Cosabe, que tem como principal activo a Herdade da Baliza, situada na zona de Castelo Branco, com uma área total de 2.866 hectares. O negócio foi fechado por 5,5 milhões de euros.

 

Resultados, resultados, resultados, resultados…

A época de resultados continua. E esta quinta-feira, 25 de Outubro, será animada no sector tecnológicos dos EUA, com a Alphabet, a Amazon, a Intel, a Snap e o Twitter a revelarem os números. Mas não só. No Reino Unido, o Lloyds, liderado pelo português António Horta Osório, também vai revelar os seus números do terceiro trimestre.

Com maiores ligações "operacionais" a Portugal, o Bank Millennium, detido em maioria pelo BCP, vai revelar os seus números, antes da abertura de bolsas.

 

Tesla surpreende com lucros

Os analistas acreditavam que a Tesla iria apresentar prejuízos, mas a empresa liderada por Elon Musk surpreendeu e reportou lucros e um conjunto de resultados robustos, o que deverá ditar influenciar a negociação das acções. A avaliar pela negociação fora do mercado regular, as acções deverão disparar, uma vez que chegaram a subir mais de 11%.

 

BCE mantém estímulos manterá o discurso?

A reunião do Banco Central Europeu (BCE) não trará novidades. Pelo menos esta é a expectativa da generalidade de economistas e analistas. O ponto alto será o discurso de Mario Draghi, o presidente da autoridade. Os investidores estarão atentos ao que o responsável dirá sobre a política monetária, à procura de sinais que ajudem a antecipar o futuro na Zona Euro.

 

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