Notícia
5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta quinta-feira o Dow Jones poderá chegar aos 27.000 pontos? E o petróleo em Londres, que ontem se aproximou dos 87 dólares, vai continuar a escalar? Estas e outras questões estarão a captar as atenções dos investidores.
As bolsas norte-americanas encerraram ontem em alta, animadas sobretudo pelos títulos financeiros. O movimento de venda de obrigações soberanas dos EUA intensificou-se e travou parte dos ganhos, mas não impediu um novo recorde do Dow Jones.
O índice industrial estabeleceu um máximo histórico, pela segunda sessão consecutiva, ao tocar nos 26.951,81 pontos a meio do dia. Está assim muito perto do patamar psicológico dos 27.000 pontos. Será hoje que lá chega?
Petróleo perto dos 87 dólares em Londres
As cotações do crude continuaram ontem a escalar posições. Em Londres, o Brent superou a fasquia dos 86 dólares por barril, ao negociar nos 86,74 dólares – máximos de Novembro de 2014. Em Nova Iorque o WTI também seguiu no valor mais alto de quatro anos, a transaccionar nos 76,90 dólares.
Ontem foi anunciado que a Rússia está a produzir em volumes recordes e que a Arábia Saudita também está quase nesse patamar. Juntas, estão a colocar mais um milhão de barris por dia no mercado. Ora, isto deveria fazer cair as cotações, já que têm estado a valorizar nos últimos tempos devido aos receios de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outros grandes produtores não consigam compensar a queda de fornecimento por parte da Venezuela (que enfrenta perturbações na indústria petrolífera) e do Irão (devido às sanções dos EUA). Mas não é o que está a acontecer, sobretudo devido a uma voz potente que hoje se fez ouvir: a do presidente russo. Vladimir Putin disse que estes altos preços do crude "resultam grandemente das acções da actual administração norte-americana". "Donald, se quer encontrar o culpado pela subida dos preços, terá de se olhar ao espelho", afirmou Putin esta manhã numa conferência em Moscovo, numa mensagem directa ao chefe da Casa Branca.
Rumo dos EUA em destaque
No penúltimo dia da semana, serão conhecidos alguns dados da economia norte-americana, nomeadamente as encomendas à indústria, em Agosto, que terão aumentado depois da queda sofrida no mês anterior, e as encomendas de bens duradouros, também relativas a Agosto.
Ainda nos EUA, teremos também os números relativos aos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada [anterior: 214 mil; estimativa: 210 mil].
Política monetária em foco
Esta quinta-feira, a política monetária estará em destaque em várias regiões. O banco central do México anuncia a sua decisão sobre taxas de juro, ao passo que o vice-presidente do departamento de supervisão da Reserva Federal norte-americana, Randal Quarles, faz o discurso introdutório numa conferência da comunidade bancária em St. Louis.
Na Europa, o vice-governador do banco central da Hungria, Marton Nagy, e o ministro húngaro das Finanças, Mihaly Varga, são oradores numa conferência em Budapeste. Por outro lado, o governador do banco central da Finlândia e membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu, Olli Rehn, apresenta em Helsínquia o "outlook" para a economia internacional e para a política monetária.
Mais resultados dos primeiros nove meses
Prossegue a bom ritmo a apresentação dos resultados do terceiro trimestre e do acumulado do ano. O destaque hoje vai para as contas de empresas como a Costco Wholesale Corp., Bang & Olufsen e Ted Baker.
Na terça-feira, a PepsiCo divulgou as contas do terceiro trimestre antes da abertura da bolsa nova-iorquina, marcando assim o arranque da época de apresentação dos resultados de Julho a Setembro e dos primeiros nove meses do ano.