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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta quinta-feira o INE divulga as taxas implícitas no crédito à habitação, em Março. Ainda por cá, será que os CTT vão manter a subida? Lá fora, destaque para o encontro Merkel-Macron em Berlim, onde as tensões comerciais estarão na ordem do dia. Também a reunião da OPEP estará no radar dos investidores, bem como o pedido de apoio de Angola ao FMI.

19 de Abril de 2018 às 07:30
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CTT vão manter movimento de subida?

Os CTT, que têm registado mínimos históricos sucessivos, recuperaram na sessão de ontem e encerraram a subir 1,09% para 2,972 euros. Isto no mesmo dia em que o BPI reviu em baixa o preço-alvo da operadora de correios nacional, de 4,25 euros para 4 euros – o que, ainda assim, lhe confere potencial de subida de 35%.

Na sessão de hoje, a cotada liderada por Francisco Lacerda continuará no radar dos investidores, que querem perceber se a solidez de quarta-feira é para continuar ou não. Ontem, em assembleia geral de accionistas, foi aprovada a distribuição de um dividendo de 38 cêntimos por acção, a pagar pelo exercício de 2017, e que representa o dobro do que os CTT lucraram. O pagamento será feito a partir de 18 de Maio.


 

INE divulga taxas implícitas no crédito à habitação

Por cá, teremos novos dados pela mão do Instituto Nacional de Estatística (INE), que divulga esta quinta-feira as taxas de juro implícitas no crédito à habitação relativas a Março.

No resto da Europa, o destaque vai para os números das vendas a retalho no Reino Unido.


 

Merkel e Macron abordam tensões comerciais em Berlim

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Emmanuel Macron, vão reunir-se em Berlim para falarem sobre as reformas da União Europeia e sobre os conflitos comerciais com os Estados Unidos. Isto uma semana antes de realizarem encontros com Donald Trump em Washington.

O presidente norte-americano gerou tensões comerciais com a imposição de tarifas aduaneiras acrescidas sobre o aço e alumínio, mas isentou temporariamente a União Europeia. Estas tensões, que se intensificaram no que respeita à China, têm mantido os investidores atentos ao evoluir das conversações.


 

OPEP discute cortes de produção

Um comité de ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo vai reunir-se na Arábia Saudita para discutir a manutenção dos cortes de produção acordada entre a OPEP e outros produtores, como a Rússia. O secretário-geral da organização, Mohammad Barkindo, adiantou na semana passada que espera que os cortes sejam estendidos até 2019.

Ontem, as cotações do crude estiveram a negociar em máximos de Dezembro de 2014, sustentadas pela queda das reservas norte-americanas de crude na semana passada, o que revela que o excedente dos inventários desta matéria-prima está a diminuir nos EUA. Além disso, a Arábia Saudita, depois de na semana passada ter dito que visa ter o petróleo no patamar dos 80 dólares por barril, veio agora elevar essa perspectiva para os 100 dólares, o que também animou os mercados.


 

Angola pede ajuda ao FMI para credibilizar contas

O Governo angolano anunciou ontem que solicitou um programa de apoio ao FMI, para coordenação de políticas económicas, mas sem qualquer envelope financeiro associado.

A possibilidade de Angola recorrer ao FMI era dada há muito como uma inevitabilidade. Ao recorrer a este programa, o Governo liderado por João Lourenço pretende atingir três objectivos: credibilizar as suas políticas económicas e financeiras, garantir o acesso a financiamento externo em condições mais favoráveis e criar um ambiente mais propício à captação de investimento estrangeiro.

 

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