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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta quarta-feira teremos um duplo leilão de dívida de curto prazo e a Sonae apresenta os seus resultados. Lá fora, destaque para os dados da inflação nos Estados Unidos.

15 de Novembro de 2017 às 07:30
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Portugal financia-se a curto prazo

A agência que gere a dívida pública nacional vai voltar a emitir dívida de curto prazo na próxima quarta-feira. O objectivo é financiar até 1.500 milhões de euros num duplo leilão. O IGCP vai realizar dois leilões das linhas de bilhetes do Tesouro com maturidades em 18 de Maio de 2018 e 16 de Novembro de 2018.

Na semana passada, o Tesouro foi ao mercado financiar-se a 10 anos, com a taxa de juro a situar-se nos 1,939%, a mais baixa de sempre numa emissão a 10 anos. 



Sonae divulga resultados dos primeiros nove meses

A Sonae SGPS apresenta hoje, após o fecho da sessão bolsista, as suas contas relativas ao período entre Janeiro e Setembro. O CaixaBI estima uma queda de 12% nos lucros da Sonae. Segundo os analistas daquela casa de investimento da CGD, as receitas da Sonae terão crescido 6,8% e o EBITDA aumentado 7%, com a empresa a beneficiar da evolução da unidade de retalho não-alimentar. No entanto, Os ganhos não recorrentes obtidos em 2016 penalizam a comparação dos resultados líquidos da Sonae SGPS, que deverão ter recuado 12% nos primeiros nove meses deste ano para 121 milhões de euros.


Lá fora, destaque para as contas da Target e da Cisco.



Media Capital reage aos resultados. E Altice continuará a cair?

As acções da Media Capital vão estar hoje a reagir aos resultados dos primeiros nove meses do ano que foram ontem divulgados após o fecho da bolsa. Os lucros da empresa de media liderada por Rosa Cullell, neste momento alvo de uma oferta de compra pela Altice,  subiram 10% apesar de estagnação dos resultados operacionais. Os resultados financeiros menos negativos e a queda na rubrica das amortizações e depreciações permitiram à dona da TVI registar o avanço dos lucros. Só a rádio ganhou receitas neste período.

Por outro lado, a Altice perde terreno ai há oito sessões consecutivas e está em mínimos de Abril de 2014. A empresa começou a afundar desde que emitiu um "profit warning" alertando os investidores para o facto de os resultados do conjunto do ano poderem ficar no intervalo inferior previsto. No final da semana passada agravou as perdas, depois de ser conhecida a demissão do CEO do grupo, Michel Combes, e a reorganização da gestão da empresa. Entretanto, o corte de price targets por parte do Morgan Stanley e Kepler, em mais de 30%, contribuiu ontem para a intensificação do movimento de descida. Desde o início de 2017, as acções da Altice já perderam cerca de metade do seu valor.


Balança comercial na Zona Euro e Inflação nos EUA em destaque

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga hoje a conta dos fluxos físicos de energia em 2015. Na Zona Euro teremos o saldo da balança comercial, em Setembro [anterior: 21,6 mil milhões de euros; estimativa: 21 mil milhões de euros]. Quanto ao resto da Europa, destaque para os dados do desemprego de Setembro no Reino Unido.

Nos Estados Unidos teremos o índice de preços no consumidor, em Outubro, que deverá ter aumentado a um ritmo mais lento, uma vez que o custo da gasolina diminuiu [em Setembro situou-se nos 2,2%]. Já a inflação "core", que exclui os combustíveis e produtos alimentares, deverá ter ganho força, segundo os economistas inquiridos pela Bloomberg. Há cinco meses consecutivos que a infação norte-americana se situa em 1,7%, quando a meta da Reserva Federal é de 2%.

 


Acordo de Paris e NAFTA em foco

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Emmanuel Macron, fazem as suas intervenções na cimeira do clima de Bona (COP23), onde se debruçarão sobre a implementação das medidas definidas no Acordo de Paris de combate às alterações climáticas.

Por outro lado, os negociadores do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA – que junta os EUA, Canadá e México) reúnem-se hoje na Cidade do México para a quinta ronda de conversações sobre este tratado com 23 anos. Na quarta ronda, as conversações azedaram devido ao facto de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter dito que o NAFTA é "o pior tratado na história dos Estados Unidos".

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