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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta quinta-feira são divulgados os relatos da última reunião do BCE e nas bolsas a tensão relativamente à questão da Catalunha vai continuar a pesar.
Depois de concluída com sucesso a oferta de compra de dívida do Novo Banco, falta apenas a decisão final das autoridades europeias para que a venda da instituição liderada por António Ramalho possa ser concluída. A operação da compra de dívida ficou concluída na terça-feira, depois da aprovação do Banco de Portugal.
O Governo espera que Bruxelas conclua o processo de aprovação do plano de reestruturação do Novo Banco no início da próxima semana, sabe o Negócios. Depois de alcançado o acordo técnico entre o Executivo português e a comissária da Concorrência, falta apenas a aprovação formal do Colégio de Comissários. A luz verde de Bruxelas deve ocorrer entre terça e quarta-feira, dias em que habitualmente se reúnem os comissários. E, como revelou ontem o Novo Banco, "a concretização da venda [da instituição] à Lone Star deverá ocorrer logo após a autorização formal da Comissão Europeia".
Os relatos da última reunião do BCE
Na reunião de política monetária de 7 de Setembro, o BCE não fez alterações às principais medidas de política monetária. Mas os relatos dessa reunião podem deixar indícios sobre se as decisões tomadas foram consensuais no Conselho de Governadores e dar mais informação sobre como o BCE está a preparar o processo de retirada dos estímulos.
O banco central tem ainda agendada uma conferência, em que estarão presentes membros do Conselho de Governadores.
Mercados em Espanha atentos à Catalunha
Os receios em torno da independência da Catalunha continuam a reflectir-se nos mercados, sobretudo em Espanha. Ontem, o índice madrileno Ibex 35 viveu a pior sessão em mais de um ano, com as perdas a serem lideradas pelo sector financeiro. Os bancos catalães afundaram mais de 6% enquanto os juros da dívida seguiram em máximos de quase sete meses.
O resultado do referendo de domingo na Catalunha já estava a agitar os mercados, mas a garantia de que a declaração de independência será mesmo feita nos próximos dias adensou os receios e colocou Espanha sob os holofotes.
Wall Street vai manter-se em máximos históricos?
Os principais índices bolsistas norte-americanos arrancaram o último trimestre do ano em máximos históricos e por aí se têm mantido. A sessão de ontem não foi excepção, com o S&P 500, Dow Jones e Nasdaq Composite a fixarem-se em valores nunca antes atingidos. Será que a tendência vai prosseguir?
Os investidores têm estado animados com os mais recentes dados económicos e com o plano fiscal pró-crescimento proposto pelo Donald Trump, mas agora estão cada vez mais ansiosos por saberem quem será o próximo líder da Fed – isto depois de o presidente ter anunciado na passada sexta-feira que "dentro de duas a três semanas" diria quem será a pessoa que vai pegar nas rédeas do banco central durante os próximos quatro anos. Tem sido avançada pela imprensa norte-americana a possibilidade de Janet Yellen – cujo mandato vigora até final de Janeiro de 2018 – ser substituída na liderança da Fed por Kevin Warsh, mais alinhado com Trump na desregulação do sector financeiro.
Gás e produtos agrícolas em destaque nos EUA
A Administração de Informação em Energia (EIA – sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia) apresentará o seu relatório com os dados semanais sobre os inventários de gás natural.
Ainda no que diz respeito às matérias-primas, o Departamento norte-americano da Agricultura (USDA) apresenta os dados relativos às exportações de produtos agrícolas na semana passada.