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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta terça-feira, as acções da Galp deixam de conferir direito ao dividendo. Ainda por cá, os investidores estão de olho nos juros da dívida, que na maturidade a 10 anos caiu ontem para mínimos de 2015.

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Galp entra em ex-dividendo

A Galp Energia passa a negociar em bolsa sem direito ao dividendo de 25 cêntimos por acção. Na sessão de ontem, a petrolífera encerrou a somar 0,88% para 14,38 euros.

Ainda sobre a empresa liderada por Gomes da Silva, a Galp continua a integrar a carteira do índice STOXX Global ESG Leaders, que visa distinguir as cotadas de maior dimensão que cumprem os requisitos na área do ambiente, responsabilidade social e governance. A STOXX Ltd anunciou ontem que decidiu adicionar 107 cotadas ao seu índice STOXX Global ESG Leaders, que passa a ser representado por 404 constituintes. Esta alteração, no âmbito da revisão anual do índice, não afecta nenhuma cotada portuguesa, pelo que o país continua assim a ser representado por três cotadas: Jerónimo Martins, EDP e Galp Energia.


Juros de Portugal em mínimos de 2015

Portugal esteve ontem em destaque nos mercados, com uma reacção positiva à decisão da S&P de retirar o rating de Portugal do lixo. Os juros afundaram mais de 30 pontos base e a bolsa está com o melhor ciclo de ganhos em seis meses.

Os investidores contavam apenas uma alteração da "perspectiva" para "positiva", pelo que o aumento da notação de BB+ para BBB- provocou uma corrida aos títulos portugueses. A taxa de juro associada às obrigações do Tesouro a 10 anos desceu 36,8 pontos base para 2,436%, o que corresponde ao valor mais baixo desde Dezembro de 2015 (durante toda a manhã esteve a negociar em mínimos de Janeiro de 2016). A queda é a mais pronunciada desde Fevereiro de 2016, de acordo com os valores de fecho dos juros a 10 anos, enquanto o prémio de risco da dívida nacional face à alemã encolheu para 198 pontos base, o que representa o "spread" mais baixo desde Janeiro de 2016.



Fed pode começar a reduzir balanço

Começa hoje a reunião de dois dias da Reserva Federal dos Estados Unidos para debater a política monetária. E este encontro, que termina amanhã, será sucedido de uma conferência de imprensa. A expectativa dos economistas é de que seja anunciado o início do processo de redução do balanço do banco central de 4,5 biliões de dólares. Além disso, Janet Yellen deverá também anunciar a manutenção da taxa de juro de referência no intervalo de 1% e 1,25%.

Durante o resto da semana os investidores terão ainda outras pistas sobre os próximos movimentos do banco central nos discursos de outros membros da Fed. 


Síntese económica de conjuntura em foco

Hoje teremos mais indicadores que permitirão auscultar o estado das economias. Por cá, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga os dados da Síntese Económica de Conjuntura relativos a Agosto.


Na Zona Euro, destaque para os números da construção referentes a Julho [anterior: -0,5%]. Ainda na Europa, na Alemanha teremos o índice ZEW, que mede a confiança dos investidores, em Setembro [anterior: 10,0 pontos; estimativa: 12,0 pontos].

Nos EUA, há vários dados de relevo, todos eles relativos a Agosto: o índice de preços de exportação [anterior: 0,4%; estimativa: 0,2%]; o índice de preços de importação [anterior: 0,1%; estimativa: 0,3%]; as licenças de construção [anterior: -4,1%; estimativa: -0,8%]; e a construção de casas [anterior: -4,8%; estimativa: 2,2%].

 


Mercado petrolífero de olho nos inventários

O Instituto Americano do Petróleo (API, que é uma entidade privada) divulga as suas estimativas para os inventários de crude na semana passada nos Estados Unidos – que serão depois comparadas com os dados oficiais, no dia seguinte, apresentados pela Administração de Informação em Energia (sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia).

Ainda nas matérias-primas, A Austrália divulgada as suas estimativas trimestrais (desta vez relativas ao segundo trimestre) para a agricultura.

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