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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta sexta-feira o mercado vai estar a reagir aos lucros da Nos e à espera dos resultados da Vodafone. Estará também atento ao BPI, depois de se saber que o gasto na rescisão com trabalhadores vai estar incorporado nos resultados que reporta já no próximo dia 25. Já as agências de rating poderão pronunciar-se sobre a Alemanha, Espanha e Grécia.

21 de Julho de 2017 às 07:30
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Lucro da Nos aumenta mais de 50%

A operadora de telecomunicações divulgou ontem, após o fecho da bolsa nacional, os seus resultados do segundo trimestre, tendo reportado um crescimento em todos os segmentos de negócio. A base de serviços prestados aumentou 5,8% impulsionada pelo aumento de clientes nos pacotes de serviços.

A Nos fechou o segundo trimestre com um lucro de 40,4 milhões de euros, um aumento de 52,5% face ao período homólogo de 2016. De Abril a Junho deste ano a operadora liderada por Miguel Almeida gerou 388,4 milhões de euros de receitas de exploração (+4,2%), com o negócio de telecomunicações a representar quase a totalidade do valor: 368,8 milhões de euros. Na sessão de hoje, os títulos estarão a reagir a estes resultados.

Ainda nas telecomunicações, hoje será dia de saber os resultados da Vodafone relativos aos primeiros seis meses do ano.



BPI gasta 91 milhões para rescindir com 519 trabalhadores

O BPI anunciou ontem ter gasto 91 milhões de euros para rescindir com 519 trabalhadores no programa de reformas antecipadas e de rescisões por mútuo acordo. Tendo em conta estes números, cada trabalhador recebeu, em média, uma indemnização de 175 mil euros.  Formalmente, o programa lançado pelo banco que vai ser liderado por Pablo Forero (ainda carece de aprovação do Banco Central Europeu) acabou, mas além destes números havia já outros funcionários a acordar a saída. Já tinham chegado a esse entendimento mais 98 colaboradores. Neste caso, o custo foi de 15,4 milhões.

O custo é reconhecido já no primeiro semestre, apesar de 73 funcionários apenas saírem de funções em 2018. Este gasto será sentido, então, nos resultados que vão ser conhecidos no dia 25 de Julho. 



Juros vão continuar em queda?

Os juros da dívida pública portuguesa estiveram ontem a cair em quase todas as maturidades, exceptuando o prazo a seis meses. A taxa de juro associada às obrigações lusas com maturidade a 10 anos chegou a estar abaixo da barreira dos 3% (2,999%), o que representou um mínimo de 6 de Julho. Já o prémio de risco da dívida lusa – medido contra os juros da dívida alemã, tidos como referência para a Zona Euro – esteve no valor mais baixo desde Janeiro de 2016, em torno dos 248 pontos.

Depois de a generalidade das obrigações de dívida negociadas no mercado secundário dos países do euro estar em alta durante a manhã – em concreto a dívida portuguesa – as declarações feitas pelo presidente do BCE ao início da tarde acabaram por inverter a tendência. Mario Draghi não fez qualquer referência ao fim do programa de compra mensal de activos, o que foi lido pelos mercados como um sinal de estabilidade.


DBRS pronuncia-se sobre Alemanha e Fitch sobre Espanha

Esta sexta-feira será um dia repleto de possíveis acções de "rating". A DBRS tem agendada uma possível revisão da avaliação alemã, enquanto a Fitch pode pronunciar-se sobre a dívida espanhola, num momento em que o país ainda está a resolver em alguns problemas na banca. Já a Standard & Poor's poderá comentar a situação política e orçamental da Grécia.

Recorde-se os relatórios sobre os ratings e perspectivas para as dívidas soberanas podem não ser publicados, uma vez que este agendamento é apenas indicativo. 

 


Matérias-primas centradas na energia e agricultura

A Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos.

Por outro lado, a Administração de Informação em Energia (sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia) divulga os dados relativos aos inventários de gás natural dos EUA na semana passada. Além disso, o Departamento norte-americano da Agricultura (USDA) apresenta os dados relativos às exportações na semana passada.


Ainda no que diz respeito às matérias-primas, a Comissão norte-americana de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) reporta as posições semanais nos futuros e opções por parte dos operadores.

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