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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

As eleições na Holanda são quarta-feira, mas vão marcar a semana. Mas esta segunda-feira, há palavras de Draghi, votações no Parlamento inglês e resultados da Sonaecom.

13 de Março de 2017 às 07:30
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Os votos no Parlamento britânico

A Câmara dos Comuns volta a ser chamada a pronunciar-se sobre a designada Lei Brexit, depois desta ter sido sujeita a propostas de alterações na Câmara dos Lordes, que visam proteger os cidadãos comunitários que se encontram no Reino Unido.  A Lei Brexit é esta segunda-feira votada pelo Parlamento britânico, naquele que pode ser o passado decisivo para Theresa May avançar definitivamente com o pedido de saída do Reino Unido da União Europeia. O Financial Times noticiou que esse pedido podia, mesmo, ser feito durante esta semana, já que Theresa May falará no Parlamento britânico terça-feira. Esta segunda não se espera uma reviravolta no processo, ainda que haja deputados conservadores a oporem-se à saída. No fim-de-semana, o ministro Brexit pediu para que os deputados não atem as mãos a Theresa May, ao mesmo tempo, no entanto, que assumiu que o Reino Unido tem um plano de contingência caso haja uma saída sem acordo com os ainda parceiros europeus.



Draghi, o que dizes?

Mario Draghi estará esta segunda-feira na conferência sobre inovação e empreendedorismo na zona euro, organizado pelo BCE e MIT em Frankfurt, na Alemanha. Fará a intervenção inicial. O tema em si pode não condicionar mercados, mas qualquer palavra que Draghi profira é sempre escutada. Esta é, aliás, a primeira intervenção pública do presidente do BCE depois de na quinta-feira o banco central ter mantido os estímulos à economia em vigor, explicando que "continuam a ser necessários estímulos monetários muito substanciais para gerar pressões na inflação subjacente e para suportar a inflação no médio prazo", estando o banco central disponível para ir mais longe nos estímulos se necessário, ainda que tal cenário seja hoje menos provável.



Eleições da Holanda vão marcar a semana

São na quarta-feira, 15 de Março. As eleições holandesas são as primeiras num país europeu depois da eleições de Trump, nos Estados Unidos, e do referendo do Brexit, no Reino Unido.  E será mais um teste aos movimentos populares e aos que defendem a saída do país da União Europeia. O que conseguirá o partido que lidera o actual Governo, comandado por Mark Rutte, é a grande questão, numa altura em que as sondagens lhe dão vantagem (ao VVD) mas ligeira. As eleições holandesas acontecem em pleno conflito diplomático do país com a Turquia.


Como se comportaram as exportações em Janeiro?

O Instituto Nacional de Estatísticas divulga esta segunda-feira o comércio internacional português durante o primeiro mês do ano. Em Dezembro, as exportações subiram 11,8% em Dezembro, com as importações também a acelerar 12,6%, o que acompanhou os dados positivos que já tinham sido registados em Novembro. Só que no conjunto do ano, segundo o INE, as exportações de bens aumentaram 0,9%, o que representa uma desaceleração face ao acréscimo de 3,7% verificado em 2015 e tornou-se a variação anual mais baixa desde 2009. As importações de bens cresceram 1,2% em 2016, correspondendo igualmente a uma desaceleração.

 


Sonaecom revela números de 2016

A Sonaecom deverá apresentar resultados de 2016 esta segunda-feira. A empresa, liderada por Ângelo Paupério, tem os seus dados financeiros muito ligados ao desempenho da Nos. A Sonaecom detém 50% da Zopt, que é titular de 52,15% do capital da operadora de telecomunicações. A cotação da Nos caiu, em 2016, 22%, fechando o ano passado nos 5,638 euros. Estes dados da Sonaecom ainda não terão a influência das aquisições concluídas em Dezembro, das unidades de participações em três fundos de investimento tecnológicos que eram detidos pelo Novo Banco, mediante a qual adquiriu uma posição na Feedzai e Outsystems. Até final de Setembro, a Sonaecom tinha registado lucros de seis milhões, uma queda de 85% face ao ano anterior. A Sonaecom além da posição na Nos, pela qual vai receber este ano 20 cêntimos por cada acção em dividendos,  tem participação na tecnológica WeDo e nos media controla o jornal Público. 

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