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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta sexta-feira a Altri e a Cofina divulgam as suas contas de 2016. Na Zona Euro, teremos os dados das vendas a retalho, havendo também a assinalar o PIB do quarto trimestre de Itália. Nos EUA, olhos postos na evolução da tecnológica Snap e na intervenção pública de Yellen em Chicago, além da possibilidade de a agência Fitch poder mexer no rating ou nas perspectivas para a dívida soberana norte-americana.
A época de apresentação de resultados em Lisboa não pára e esta sexta-feira será a vez de a Altri e a Cofina reportarem os números de 2016, ambas depois do fecho da sessão bolsista. Por seu lado, a EDP, a Nos e a Impresa estarão a reagir em bolsa às contas divulgadas ontem depois do encerramento da jornada.
O dia também será preenchido com resultados lá fora, com destaque para a Staples, Swiss Life Holding e London Stock Exchange Group.
Vendas a retalho na Zona Euro dominam as atenções
Esta sexta-feira há mais dados para medir o pulso às economias. O Eurostat divulga os números relativos às vendas a retalho em Janeiro, na Zona Euro. Já Itália irá apresentar os dados relativos ao PIB do quarto trimestre. No Japão, destaque para a inflação e a taxa de desemprego em Janeiro.
Do lado dos ratings, a agência Fitch poderá pronunciar-se sobre a notação de crédito dos EUA - o que pode constituir uma oportunidade para analisar as perspectivas para a economia americana na era Trump – e de França, ao passo que a Moody’s poderá ter algo a dizer sobre a notação soberana da Bélgica, Luxemburgo e Hungria.
Política monetária em destaque nos EUA
Do outro lado do Atlântico, destaca-se a presença da presidente da Reserva Federal, Janet Yellen, no Club de Chicago, onde falará sobre política monetária. Isto numa altura em que o mercado tenta perceber se haverá subida das taxas de juro a 15 de Março.
Também o presidente da Fed de Chicago, Charles Evans, e o presidente da Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, serão oradores num painel sobre política monetária na Booth School of Business da Universidade de Chicago.
É o 2º dia da Snap em bolsa. Vai continuar a agradar ao mercado?
As acções da norte-americana Snap tiveram uma estreia positiva em bolsa, fechando a valer 24,48 dólares – uma valorização de 44% face ao preço a que vendidas aos investidores (17 dólares, que foi o preço fixado na oferta pública de aquisição – IPO na sigla em inglês). A dona da rede social Snapchat esteve assim bem lançada na sua estreia na bolsa. Irá hoje prosseguir a tendência altista em Wall Street?
De acordo com a Bloomberg, entre as cotadas que realizaram uma oferta pública inicial acima de dois mil milhões de dólares nos últimos cinco anos, só o Twitter conseguiu uma valorização superior no primeiro dia em bolsa.
Plataformas de crude e gás em destaque nos EUA
A Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos. Ainda no que diz respeito às matérias-primas, a Comissão norte-americana de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) reporta as posições nos futuros e opções por parte dos operadores.
Os investidores continuam atentos aos dados relacionados com o crude, depois de ontem o "ouro negro" ter negociado em baixa, a reagir ao forte aumento das reservas petrolíferas norte-americanas na semana passada, e depois de o aumento da produção petrolífera nos EUA, a partir do xisto betuminoso, ter ofuscado o anúncio de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo cumpriu a 90% o seu acordo de corte de produção.