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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta segunda-feira os direitos que permitem a subscrição das novas acções no aumento de capital do BCP negoceiam pela última vez na bolsa portuguesa. Há também duas mãos cheias de dados económicos, bem como novidades no domínio político.
Esta segunda-feira os direitos que permitem a subscrição das novas acções no aumento de capital do BCP negoceiam pela última vez na bolsa portuguesa. Se não vai ao aumento de capital, não se esqueça de os vender.
Com efeito, se é accionista e já decidiu que não quer investir mais dinheiro no banco, então tem obrigatoriamente que alienar em bolsa estes títulos que lhe foram creditados na conta quando os direitos foram destacados das acções (17 de Janeiro). Se não o fizer, vai perder grande parte do valor da sua carteira.
Wall Street vai continuar a reagir a Trump?
Desde o fecho da última sessão, na sexta-feira, muita água correu nos Estados Unidos pela mão do novo presidente, o que poderá vir a influenciar as bolsas norte-americanas, que na semana passada estabeleceram novos recordes. Nesse dia à noite, Donald Trump assinou uma ordem executiva que gerou muita controvérsia e manifestações, nas ruas e por parte de sectores e líderes de todo o mundo, proibindo os nacionais de sete países de maioria muçulmana de entrarem no país.
Entretanto, no domingo, perante a crescente controvérsia, o presidente recuou: quem tem autorização de residência pode entrar nos EUA, sendo que a ordem também só se aplica a pessoas que viajem directamente para os Estados Unidos de um daqueles sete países. Se provierem de outro país, poderão entrar. Trump disse ainda, no domingo à noite, que este decreto anti-imigração "não visa especialmente os muçulmanos".
Política também centra as atenções na Europa
No Velho Continente, os mercados accionistas têm novos dados no panorama político. Depois de, no domingo, 29 de Janeiro, Benoît Hamon ter vencido a segunda volta nas primárias da esquerda, está assim definido quem será quem o candidato socialista às presidenciais em França.
Por outro lado, termina hoje na Alemanha a reunião de dois dias do Partido Social Democrata, de onde se espera que saia a aprovação da candidatura de Martin Schulz, ex-presidente do Parlamento Europeu, para desafiar Angela Merkel em Setembro no cargo de chanceler.
Duas mãos cheias de dados económicos na Europa e EUA
Esta segunda-feira há uma variedade de indicadores que ajudarão a medir o pulso às economias. Por cá, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga os Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores, relativos a Janeiro; os índices de produção industrial (Dezembro); o índice de volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas no comércio a retalho referente a Dezembro; a procura turística dos residentes no terceiro trimestre; e ainda as estimativas mensais de emprego e desemprego (Dezembro).
Na Zona Euro serão divulgados os dados da confiança dos consumidores, referentes a Janeiro. Ainda na Europa, serão conhecidos os números relativos à evolução da inflação na economia alemã, em Janeiro, bem como o PIB do quarto trimestre em Espanha.
Nos Estados Unidos, por sua vez, teremos os dados do consumo no país em Dezembro e os números relativos aos contratos de compra e venda de casas (também respeitantes ao último mês de 2016).
Matérias-primas agrícolas, crude e gás em foco
O Departamento norte-americano da Agricultura (USDA) apresenta os dados relativos às exportações na semana passada.
Ainda nas "commodities", teremos o petróleo e o gás em destaque na conferência anual da General Electric, que se realiza na cidade italiana de Florença. Entre os oradores estarão o CEO da GE, Jeffrey Immelt, a governadora do estado norte-americano de Oklahoma, Mary Fallin, bem como o presidente executivo e "chairman" da Baker Hughes [fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos], Martin Craighead.