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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

O dia será marcado pela reacção dos investidores ao anúncio do aumento de capital do BCP, que venderá acções a 9,4 cêntimos. Falta saber qual a dimensão da queda.

10 de Janeiro de 2017 às 07:30
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Acções do BCP afundam

Será certo que as acções do BCP vão registar uma forte queda, a reflectir o anúncio de aumento de capital, no valor de 1,33 mil milhões de euros feito na segunda-feira já após o fecho do mercado. As acções serão vendidas a 9,4 cêntimos, o que representa um desconto de 90% face à cotação actual e de 38,6% tendo em conta o valor teórico dos títulos após o aumento de capital (cada acção dá o direito a subscrever 15 novos títulos).


Petróleo e matérias-primas sob pressão

Na última sessão o petróleo deslizou mais de 3%, com a especulação de que o corte de produção por parte da OPEP já está a levar a um aumento da exploração de petróleo por parte dos EUA, o que a confirmar-se poderá anular o impacto do corte acordado pelo cartel. A percepção dos investidores em relação à oferta de "ouro negro" existente poderá ditar oscilações nos preços do petróleo. Além do petróleo, matérias como o aço ou o cobre têm estado sob pressão, devido aos receios em torno de uma guerra comercial entre EUA e China. 


Jerónimo Martins sob os holofotes

A Jerónimo Martins é a primeira cotada portuguesa a revelar alguns dados do último trimestre de 2016. As vendas preliminares serão conhecidas no próximo dia 12, quinta-feira, mas são já várias as casas de investimento que divulgaram as suas apostas. A análise é unânime: os últimos três meses do ano foram "fortes" para a retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos. 


Juros aliviam

As taxas de juro da dívida portuguesa desceram na última sessão, recuando abaixo dos 4%, numa altura em que a especulação em torno de uma emissão sindicada pelo Governo português aumenta. Isto porque nos últimos três anos o Estado tem realizado operações de financiamento, através de emissões sindicadas, nas primeiras semanas de Janeiro. Os investidores continuam atentos à evolução dos juros no mercado secundário.


Brexit pressiona libra

A libra tem estado sob pressão devido ao cenário pouco definido em torno da saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit). Ainda esta segunda-feira, a moeda britânica tocou no nível mais baixo desde 28 de Outubro, depois da primeira-ministra Theresa May ter dado uma entrevista à cadeia de televisão Sky News onde sugeriu que o Brexit poderá ser tumultuoso. A responsável ainda voltou a pronunciar-se sobre a interpretação que estava a ser dada às suas palavras, mas os receios entre os investidores permaneceram. A especulação de que um Brexit "duro" poderá levar a nova intervenção do Banco de Inglaterra tem também pesado na negociação da libra.

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