Notícia
Regulador bancário da África Central proíbe criptomoedas após República Centro Africana legalizar bitcoin
A Comissão Bancária da África Central, entidade reguladora do sistema bancário dos seis países da região, proibiu a utilização de criptomoeda nas transações financeiras, semanas após a República Centro-Africana adotar a 'bitcoin' como moeda oficial.
16 de Maio de 2022 às 16:23
A COBAC, sediada em Yaoundé, capital dos Camarões, reuniu-se a 6 de maio numa sessão extraordinária e decidiu "rejeitar categoricamente qualquer uso de criptomoedas nas transações financeiras na região", de acordo com o Journal du Cameroun.
A decisão abrange os seis países da Comunidade Económica e Monetária da África Central - Camarões, República Centro-Africana, República do Congo, Gabão e Guiné Equatorial - e visa "garantir a estabilidade financeira e proteger os depósitos dos clientes", justificou a COBAC.
Segundo a instituição, está proibida "a subscrição ou detenção de criptomoedas de qualquer tipo por conta própria ou de terceiros", bem como a "troca ou conversão, liquidação ou aposta de risco em moeda ou franco CFA contra transações relacionadas com criptomoedas", refere o jornal camaronês.
A decisão da COBAC surge depois de, em 27 de abril, a República Centro-Africana, segundo país menos desenvolvido do mundo, anunciar a adoção da bitcoin como moeda oficial, a par do franco CFA, e a legalização da utilização de criptomoedas.
"Esta decisão coloca a República Centro-Africana entre os países mais corajosos e visionários do mundo", disse então a Presidência da RCA, que está em guerra civil há quase nove anos.
O país tornou-se o primeiro de África e o segundo do mundo a adotar a bitcoin como moeda de referência.
Também sobre a RCA, o FMI alertou em 04 de maio que a decisão de adotar a bitcoin apresenta uma série de desafios para o país e para a região.
A decisão abrange os seis países da Comunidade Económica e Monetária da África Central - Camarões, República Centro-Africana, República do Congo, Gabão e Guiné Equatorial - e visa "garantir a estabilidade financeira e proteger os depósitos dos clientes", justificou a COBAC.
A decisão da COBAC surge depois de, em 27 de abril, a República Centro-Africana, segundo país menos desenvolvido do mundo, anunciar a adoção da bitcoin como moeda oficial, a par do franco CFA, e a legalização da utilização de criptomoedas.
"Esta decisão coloca a República Centro-Africana entre os países mais corajosos e visionários do mundo", disse então a Presidência da RCA, que está em guerra civil há quase nove anos.
O país tornou-se o primeiro de África e o segundo do mundo a adotar a bitcoin como moeda de referência.
Também sobre a RCA, o FMI alertou em 04 de maio que a decisão de adotar a bitcoin apresenta uma série de desafios para o país e para a região.