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PJ detém sete pessoas por alegado roubo de três milhões em bitcoin

A Polícia Judiciária deteve esta segunda-feira um grupo de seis homens e uma mulher, que terão levado a cabo dois roubos e sequestros, resultando num furto de 3 milhões de euros em bitcoin. A operação contou com a participação da EUROPOL e foram realizadas buscas em vários pontos do país.

A criptomoeda mais cotada do mercado negoceia atualmente na fasquia dos 26 mil euros. Com e sem apetite pelo mercado de risco, a bitcoin conseguiu valorizar entre janeiro e março.
Dado Ruvic/Reuters
12 de Dezembro de 2023 às 13:29
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A Polícia Judiciária (PJ) deteve esta segunda-feira um grupo de seis homens e uma mulher, todos estrangeiros, pela presumível autoria, entre outros, dos crimes de roubo agravado de bitcoins e sequestro, informou a PJ em comunicado.

"A Polícia Judiciária através da Diretoria do Centro, no decurso de uma operação policial desencadeada no dia de hoje e, no cumprimento de mandados de detenção emitidos pelo DIAP de Castelo Branco, deteve seis homens e uma mulher, todos estrangeiros, pela presumível autoria, entre outros, dos crimes de roubo agravado e sequestro", pode ler-se na nota.

Os detidos contam com idades compreendidas entre os 37 e os 52 anos.

Na nota, as autoridades detalham que "em setembro de 2020 e novembro de 2021, este grupo criminoso, "de ações do tipo paramilitar, planeou cuidadosamente e levou cabo dois roubos na zona de Castelo Branco e Idanha-a-Nova, visando a apropriação de bitcoins", que pertenciam a estrangeiros a residir no país.

No primeiro ataque, os autores sequestraram cinco cidadãos que se encontravam a residir numa propriedade rural, obrigando um deles, sob ameaça de armas de fogo, a transferir dezenas de bitcoins, na altura com valor de mercado de cerca de três milhões de euros, para várias carteiras.

No segundo ataque, o método foi semelhante, mas apesar do sequestro de mais cinco pessoas não conseguiram concluir a transferência destas criptomoedas.

No comunicado, a PJ não esclarece se as criptomoedas estavam custodiadas em plataformas centralizadas, descentralizadas, ou em "cold wallets" (como uma pen, por exemplo). 

A PJ realizou buscas em Lisboa, Loulé, Portimão, Monsanto e Penamacor, que resultaram na apreensão de equipamentos informáticos que as autoridades suspeitam que tenham sido utilizados para transacionar as bitcoins roubadas.

Os detidos serão presentes às autoridades judiciárias para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação.

Além da PJ, esta operação contou com a colaboração da EUROPOL e do Departamento de Investigação Criminal de Guarda.

 

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