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NFT: uma viagem ao vale encantado dos ativos digitais
Os ativos digitais saltaram para a ribalta este ano, devido aos preços envolvidos em algumas das obras digitais. Mas afinal, o que são estes ativos?
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Gonçalo Almeida
goncaloalmeida@negocios.pt
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Mariana Margarido - Edição de Vídeo
marianamargarido@cmjornal.pt
06 de Novembro de 2021 às 10:00
Na arte, no desporto, na moda e nos videojogos, o dinheiro que tem estado associado à venda de "non-fungible tokens" ou ativos não fungíveis (NFT) está a ser a principal fonte de atração, com os vários protagonistas a olharem para este tipo de ativo digital como uma forma de fazer exponenciar o valor da sua criação.
Na Web Summit, feira de tecnologia que teve lugar em Lisboa na semana que passou, o seu nome foi pronunciado uma e outra vez, deixando no ar a hipótese de se continuarem a desenvolver e a emergir noutras plataformas. E os números sonantes ligados a estes itens digitais vão fazendo títulos nos jornais, apesar de o conceito ter quase uma década.
Mas o que é, afinal, um NFT? Como o nome indica é um ativo infungível, ou seja, uma peça única, impossível de ser substituída e que não se gasta com o uso, algo que acontece com os bens fungíveis, como o dinheiro, por exemplo.
Os "non-fungible tokens" tentam criar uma raridade em torno de um objeto digital, numa altura em que tudo o que está na Internet é passível de ser copiado. No fundo, uma transposição do que acontece com outras obras de arte ou cromos de jogadores raros.
A obra digital de Mike Winkelmann, um artista norte-americano conhecido profissionalmente como Beeple, foi vendida por 69 milhões de dólares, o equivalente a mais de 57 milhões de euros. Beeple fez uma montagem com fotografias ou imagem que ele tirou ou criou, todos os dias, desde 1 de maio de 2007 até 7 de janeiro de 2021. No total, esta colagem - a que deu o nome de "Everydays: the First 5000 Days" reúne cinco mil imagens geradas pelo autor.
Na Web Summit, feira de tecnologia que teve lugar em Lisboa na semana que passou, o seu nome foi pronunciado uma e outra vez, deixando no ar a hipótese de se continuarem a desenvolver e a emergir noutras plataformas. E os números sonantes ligados a estes itens digitais vão fazendo títulos nos jornais, apesar de o conceito ter quase uma década.
Os "non-fungible tokens" tentam criar uma raridade em torno de um objeto digital, numa altura em que tudo o que está na Internet é passível de ser copiado. No fundo, uma transposição do que acontece com outras obras de arte ou cromos de jogadores raros.
A obra digital de Mike Winkelmann, um artista norte-americano conhecido profissionalmente como Beeple, foi vendida por 69 milhões de dólares, o equivalente a mais de 57 milhões de euros. Beeple fez uma montagem com fotografias ou imagem que ele tirou ou criou, todos os dias, desde 1 de maio de 2007 até 7 de janeiro de 2021. No total, esta colagem - a que deu o nome de "Everydays: the First 5000 Days" reúne cinco mil imagens geradas pelo autor.