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Bélgica pede extradição de italiano que lavou dinheiro em bitcoin para traficantes de droga

Caio Marchesani é dono da Trans-Fast Remittance, uma empresa de pagamentos, licenciada pelo supervisor financeiro britânico e terá lavado centenas de milhões de euros para Sérgio Roberto de Carvalho e Flor Bressers. O caso começou há três anos com o desembarcar de 12 toneladas de cocaína em Roterdão.

O colapso da Terra USD esteve no centro do “crash” do mercado cripto. As stablecoins chegaram a ser vistas como porto seguro, mas são agora olhadas com desconfiança e medo.
Dado Ruvic/Reuters
07 de Setembro de 2023 às 13:00
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O dono de uma "fintech" em Londres está a ser acusado pelo Ministério Público belga de tentar lavar centenas de milhões de euros de traficantes de droga, através de uma plataforma de negociação de criptomoedas. O caso tem dimensões raramente vistas por procuradores europeus, segundo descreve a Bloomberg.

As autoridades belgas já pediram a extradição do Reino Unido de Caio Marchesani, um italiano de 38 anos que terá alegadamente e de forma "consciente e intencional" - segundo a acusação - convertido dinheiro em bitcoin para Sérgio Roberto de Carvalho, um dos chefes de de organizações criminosas mais procurados até ter sido preso em 2022, segundo a Interpol.

Além disso, o cidadão italiano terá ainda lavado dinheiro para Flor Bressers, batizado com a alcunha "Corta dedos", pelas autoridades belgas e que também foi detido o ano passado.

Marchesani é dono da Trans-Fast Remittance, uma empresa de pagamentos, licenciada pelo supervisor financeiro britânico. Em maio, o cidadão italiano foi detido no aeroporto londrino de Heathrow, estando a aguardar o desfecho do pedido de extradição.

Contactado pela Bloomberg, o supervisor britânico assegurou que está a trabalhar com a empresa de pagamentos, de forma a executar os trabalhos de supervisão.

A investigação do Ministério Público belga teve começou há três anos, depois de os Países Baixos terem apreendido mais de 12 toneladas de cocaina, avaliadas em 260 milhões de euros no porto de Roterdão.

Ao todo, já foram identificados 33 suspeitos, ligados ao Brasil, a Hungria, a República Checa e França. Cinco estão em prisão preventiva.
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