Notícia
Banco Central do Brasil quer lançar moeda digital em 2024
O "real digital" será testado num projeto-piloto para algumas instituições em 2023 e espera-se que seja lançado em 2024, disse Campos Neto, num seminário organizado pelo portal Poder360.
13 de Dezembro de 2022 às 20:58
O Brasil está a trabalhar para lançar uma moeda digital (CBDC) do Banco Central em 2024, disse hoje o presidente da instituição, Roberto Campos Neto.
O "real digital" será testado num projeto-piloto para algumas instituições em 2023 e espera-se que seja lançado em 2024, disse Campos Neto, num seminário organizado pelo portal Poder360.
Vários países lançaram até agora moedas digitais do CBDC, incluindo a Nigéria, Bahamas, Antígua e Barbuda, São Cristóvão e Nevis, Monserrate, Dominica, São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia, e Granada.
De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), cerca de 100 países estão também a explorar a possibilidade de criar os seus próprios CBDC, incluindo os Estados Unidos.
Os CBDC diferem das moedas bitcoin e outras criptomoedas na medida em que têm um único emissor, o banco central de cada país, que controla o mercado monetário, tal como com as moedas tradicionais.
O Brasil tem sido bem-sucedido na digitalização dos seus meios de pagamento, com o lançamento em 2020 de uma ferramenta que permite o envio imediato de transferências a qualquer hora do dia, conhecida como Pix.
Nos dois primeiros anos de funcionamento, Pix tornou-se o meio de pagamento mais amplamente utilizado no país.
O presidente do Banco Central disse que a instituição está a trabalhar para expandir o Pix para utilização como crédito e para o utilizar também a nível internacional.
"Estamos a trabalhar no Pix internacional, teremos novidades na primeira metade" de 2023, disse Campos Neto, sem fornecer mais detalhes.
O "real digital" será testado num projeto-piloto para algumas instituições em 2023 e espera-se que seja lançado em 2024, disse Campos Neto, num seminário organizado pelo portal Poder360.
De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), cerca de 100 países estão também a explorar a possibilidade de criar os seus próprios CBDC, incluindo os Estados Unidos.
Os CBDC diferem das moedas bitcoin e outras criptomoedas na medida em que têm um único emissor, o banco central de cada país, que controla o mercado monetário, tal como com as moedas tradicionais.
O Brasil tem sido bem-sucedido na digitalização dos seus meios de pagamento, com o lançamento em 2020 de uma ferramenta que permite o envio imediato de transferências a qualquer hora do dia, conhecida como Pix.
Nos dois primeiros anos de funcionamento, Pix tornou-se o meio de pagamento mais amplamente utilizado no país.
O presidente do Banco Central disse que a instituição está a trabalhar para expandir o Pix para utilização como crédito e para o utilizar também a nível internacional.
"Estamos a trabalhar no Pix internacional, teremos novidades na primeira metade" de 2023, disse Campos Neto, sem fornecer mais detalhes.