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Taxas implícitas no crédito à habitação em queda há 17 meses

Desde Agosto de 2014 que as taxas de juro implícitas no crédito à habitação estão em queda. Voltaram a atingir o valor mais baixo desde que há registo.

Bruno Simão
22 de Janeiro de 2016 às 11:51
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Há 17 meses que a tendência é de queda. Com as taxas de mercado em mínimos históricos, a taxa de juro implícita no crédito para a compra de casa voltou a descer, em Dezembro. Atingiu o valor mais baixo desde, pelo menos, Janeiro de 2009, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).


"A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação situou-se em 1,215% em Dezembro (1,219% em Novembro)", refere o comunicado do INE. Mas a taxa também caiu nos empréstimos mais recentes. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, desceu para 2,224%, o que compara com os 2,236% fixados um mês antes.


No acumulado do ano passado, a taxa de juro média para o total dos contratos atingiu os 1,269%, menos 0,187 pontos percentuais do que em 2014.


Quanto à prestação média vencida para a globalidade dos contratos, esta atingiu os 241 euros, mais um euro do que no mês anterior. Um crescimento justificado pelo aumento da componente amortização. O aumento foi mais expressivo nos contratos celebrados nos últimos três meses, nos quais o valor médio da mensalidade cresceu de 304 euros para 308 euros, no último mês do ano.


"O montante de capital médio em dívida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação situou-se em 52.110 euros, inferior em 86 euros ao observado no mês anterior", acrescenta o INE. Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, este montante aumentou para 84.536 euros face aos 84.496 euros relativos a Novembro.

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