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Taxas implícitas do crédito à habitação em queda há 19 meses
Desde Agosto de 2014 que a tendência das taxas de juro implícitas no crédito à habitação tem sido sempre a mesma: de queda.
Há 19 meses consecutivos que a taxa de juro dos créditos à habitação está em queda. Atingiu, em Fevereiro, os 1,181%, o que compara com os 1,197% fixados no mês anterior, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira, 23 de Março.
Esta é a taxa mais baixa desde, pelo menos, Janeiro de 2009, quando começaram a ser recolhidos estes dados.
"A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se em 1,181%, inferior em 0,016 pontos percentuais ao registado em Janeiro de 2016", revelou o INE. Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita caiu para 2,185% face aos 2,178% fixados no mês anterior.
A aquisição de habitação, destino mais relevante neste tipo de empréstimos, viu a taxa de juro implícita recuar para 1,192% face aos 1,206% atingidos em Janeiro. E nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu ligeiramente para 2,142%, o que compara com os 2,135% de Janeiro.
Quanto ao valor médio da prestação vencida, este voltou a cair um euro face ao mês anterior, para os 239 euros. Uma redução que teve origem na componente juros, mantendo-se inalterado o valor médio da amortização pelo terceiro mês consecutivo.
"Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação registado em Fevereiro foi 313 euros (306 euros no mês anterior)", acrescentou o INE.
Já o montante de capital médio em dívida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação diminuiu em 78 euros para 52.018 euros. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, este montante subiu de 84.882 euros para 85.549 euros.