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Taxa de juro no crédito à habitação renova máximos de 14 anos e ronda 3,4%

A taxa de juro implícita do crédito à habitação foi de 3,398% em maio, sendo o valor mais elevado desde junho de 2009. A prestação média ascendeu aos 352 euros - o valor mais elevado desde fevereiro de 2009.

A falta de habitação acessível é um problema transversal a vários países da União Europeia.
João Cortesão
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A taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu em maio para 3,398% - o valor mais elevado desde junho de 2009, mostrando uma subida de 28,8 pontos base face ao registado em abril de 3,110%, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira.

Especificamente nos contratos celebrados nos últimos três meses, ou seja, desde março, a taxa de juro subiu para 3,882% em maio - atingindo o valor mais alto desde agosto de 2012 e traduzindo-se numa subida de 10,7 pontos base face a abril.

Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos ascendeu a 3,383%, um incremento de 28,5 pontos base face a abril. Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 21 pontos base para se fixar em 3,871%.

O valor médio da prestação subiu 11 euros para 352 euros, o valor mais elevado desde janeiro de 2009. Face a maio de 2022 o aumento é de 35,4%, o que corresponde a 92 euros.

Do montante total de 352 euros, 179 euros (51%) corresponde ao pagamento de juros e 173 euros (49%) a capital amortizado. "Em maio de 2022, a componente de juros representava apenas 16% do valor médio da prestação (260 euros)", aponta o INE.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu um euro em relação a abril, para 591 euros em maio. Este valor é 200 euros superior ao registado em maio do ano passado.

No quinto mês do ano, o capital médio em dívida na totalidade dos contratos subiu 197 euros face a abril, fixando-se em 63.169 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 124.065 euros, reduzindo-se em 1.669 euros face a abril.
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