Notícia
Rácio de crédito malparado dos bancos cai ligeiramente
Dados do Banco de Portugal referentes ao segundo trimestre referem que o rácio de empréstimos não produtivos desceu para 2,6%, com o contributo das empresas. Nos particulares manteve-se inalterado.
O rácio de crédito malparado bruto dos bancos portuguesas desceu 0,1 pontos percentuais no segundo trimestre do ano para 2,6%, "refletindo um aumento dos empréstimos produtivos e uma redução dos empréstimos não produtivos", referem dados do Banco de Portugal
A ligeira diminuição do rácio de NPL bruto (non performing loans, na sigla em inglês) foi determinada pelo segmento das empresas não financeiras, com uma redução de 0,1 pontos percentuais para 4,9%, enquanto nos particulares o rácio manteve-se estável nos 2,5%.
Já o rácio de NPL líquido de imparidades também se manteve inalterado, nos 1,2%.
Quanto ao rácio de cobertura do malparado das empresas, aumentou 0,6 pontos percentuais para 61,5%, "devido à redução do stock de NPL superior à redução das imparidades acumuladas", refere o BdP.
Nos particulares, a queda do rácio foi de 0,7 pontos percentuais para 49,4%, "refletindo um aumento das imparidades acumuladas inferior ao aumento do stock de NPL neste segmento", diz o regulador.
O rácio de empréstimos em stage 2 – em que se registou uma subida significativa do risco de crédito - situou-se nos 12,5% e 9,9% para empresas e particulares, respetivamente, uma queda de 0,7 pontos percentuais para ambos.
De acordo com o BdP, os segmentos da habitação e consumo registaram evoluções semelhantes.