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Malparado recua para mínimos de Junho de 2012

O montante de crédito de cobrança duvidosa recuou, em Setembro, tanto nas famílias como nas empresas. É o valor mais baixo em mais de cinco anos.

Bruno Simão/Negócios
14 de Novembro de 2017 às 13:35
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As instituições financeiras nacionais tinham, no final de Setembro, 14.770 milhões de euros em crédito malparado, de acordo com os dados publicados pelo Banco de Portugal, esta terça-feira. É preciso recuar a Junho de 2012 para encontrar um montante mais baixo. E a tendência de queda verificou-se tanto nas famílias como nas empresas.


O montante de crédito de cobrança duvidosa nos particulares ascendeu a 4.770 milhões de euros. Ficando abaixo dos 4.869 milhões de euros registados, em Agosto. Mas foi nas empresas que a queda foi mais expressiva. O montante de malparado ascendeu a 10.000 milhões de euros, um mínimo de Dezembro de 2012.


Ainda nos empréstimos às famílias, é no crédito à habitação que o malparado é mais elevado. Ascende a 2.091 milhões de euros e representa 2,23% de todo o dinheiro concedido para a compra de casa. No mês anterior, o crédito de difícil recuperação tinha ascendido a 2.112 milhões de euros.


No consumo, o malparado totalizou 720 milhões de euros, recuperando face aos 747 milhões de euros do mês anterior. Trata-se, assim, de 5,39% do "stock" de crédito ao consumo. Já no crédito para outros fins, o malparado ascende a 1.959 milhões de euros, ou 23,9% do total de empréstimos neste segmento. Recuou face aos 2.010 milhões de euros do mês anterior. 

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