Notícia
Juros no crédito caem pela primeira vez em cinco meses
Também a prestação média recuou, em Fevereiro, para os 239 euros, revelam os dados do INE.
Após quatro meses em alta, a taxa de juro implícita no crédito à habitação recuou em Fevereiro, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados esta segunda-feira. A taxa fixou-se nos 1,023%, ficando ligeiramente abaixo dos 1,024% registados um mês antes.
"A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se em 1,023%, 0,1 pontos base inferior a Janeiro", revela o comunicado do INE. Pelo contrário, a taxa de juro dos novos contratos subiu para 1,602% face aos 1,595% verificados em Janeiro. Uma subida que ocorre após três meses de quedas.
"Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos foi 1,045%, igual ao observado no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento passou de 1,588% em Janeiro para 1,598% no mês seguinte", acrescenta o INE.
A prestação média vencida desceu um euro face ao mês anterior, fixando-se em 239 euros. Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação foi 319 euros em Fevereiro mais do que os 307 euros observados no mês anterior.
O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação diminuiu dois euros para 51.726 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida subiu de 94.049 em Janeiro para 94.782 euros.