Notícia
DBRS: Maiores bancos portugueses mantêm "resultados sólidos" no 3.º trimestre
Pouco tempo depois de emitir uma nota sobre o futuro dos resultados da banca europeia, a agência de notação financeira virou-se para o presente da realidade nacional e não antecipa um impacto significativo da crise política no setor.
30 de Novembro de 2023 às 12:24
Os resultados dos maiores bancos portugueses continuaram sólidos no terceiro trimestre de 2023, beneficiando da subida dos juros e da resiliência dos seus ativos, segundo uma análise divulgada hoje pela DBRS Morningstar.
A agência de notação financeira diz não antecipar "um impacto significativo dos recentes desenvolvimentos do país, na sequência da demissão do primeiro-ministro", mas admite que "possa aumentar a incerteza a curto prazo".
Nos primeiros nove meses de 2023, o resultado líquido total da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Banco Comercial Português (BCP), Novo Banco, Caixa Económica Montepio, BPI e Santander Totta aumentou para 3.267 milhões de euros, mais 71% do que no mesmo período de 2022.
Numa base trimestral, o lucro líquido aumentou para 1.322 milhões de euros no terceiro trimestre de 2023, acima dos 626 milhões de euros do terceiro trimestre de 2022.
Segundo a DBRS Morningstar, estes resultados "foram sustentados por um forte aumento da margem financeira, apesar de um aumento das provisões, de menores receitas com comissões e de despesas operacionais mais altas".
"Para 2024, esperamos que a receita permaneça sólida, apesar de alguma pressão nas margens devido ao aumento da remuneração dos depósitos e do crescimento lento dos empréstimos", refere.
Já a qualidade dos ativos "também deverá continuar resiliente, apesar de ser esperada uma ligeira deterioração devido às taxas de juro altas e ao abrandamento económico".
A agência de notação financeira diz não antecipar "um impacto significativo dos recentes desenvolvimentos do país, na sequência da demissão do primeiro-ministro", mas admite que "possa aumentar a incerteza a curto prazo".
Numa base trimestral, o lucro líquido aumentou para 1.322 milhões de euros no terceiro trimestre de 2023, acima dos 626 milhões de euros do terceiro trimestre de 2022.
Segundo a DBRS Morningstar, estes resultados "foram sustentados por um forte aumento da margem financeira, apesar de um aumento das provisões, de menores receitas com comissões e de despesas operacionais mais altas".
"Para 2024, esperamos que a receita permaneça sólida, apesar de alguma pressão nas margens devido ao aumento da remuneração dos depósitos e do crescimento lento dos empréstimos", refere.
Já a qualidade dos ativos "também deverá continuar resiliente, apesar de ser esperada uma ligeira deterioração devido às taxas de juro altas e ao abrandamento económico".