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Crédito pessoal atinge recorde em Setembro

O crédito ao consumo continua a crescer em Portugal, com destaque em Setembro para o crédito pessoal, num mês marcado pelo regresso às aulas.

Reuters
15 de Novembro de 2016 às 12:20
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Os portugueses continuam a recorrer cada vez mais ao crédito ao consumo, com os 121.548 contratos celebrados em Setembro a fixarem o segundo valor mais elevado desde que o Banco de Portugal começou a publicação destes dados, em 2013.

 

De acordo com um comunicado do banco central, o valor dos contratos de crédito ao consumo atingiu 513,6 milhões de euros em Setembro, o que representa um crescimento de 4,5% face a Agosto e de 23,3% contra Setembro do ano passado.

 

Setembro foi assim o segundo mês em que a marca dos 500 milhões de euros foi superada, ficando perto do recorde que tinha sido atingido em Março (537 milhões de euros).

 

O maior contributo para o registo de Setembro veio do crédito pessoal, que fixou um novo recorde. Ascendeu a 237,8 milhões de euros, com o crédito para Educação, Saúde, Energias Renováveis e Locação Financeira de Equipamentos a disparar 45,8% para 7,1 milhões de euros, enquanto os outros créditos pessoais (como para artigos para o lar) aumentaram 28,8%.

 

Estes valores terão sido influenciados pelo regresso às aulas, com muitos portugueses a recorrerem ao crédito para a compra de produtos escolares.

 

O crédito automóvel também cresceu em termos homólogos, mas ficou abaixo do verificado em Agosto. Atingiu 191,7 milhões de euros, com o crédito ALD para automóveis novos a aumentar 13,1% e para usados a baixar 2,5%.

 

Na terceira rubrica que compõe o crédito ao consumo (Cartões de Crédito, Linhas de Crédito, Contas Correntes Bancárias e Facilidades de Descoberto) o aumento em Setembro foi de 7,8% para 84,1 milhões de euros.

 

Contas feitas, o total do crédito ao consumo contraído pelos portugueses em Setembro superou a marca dos 500 milhões de euros.

 

Dados divulgados esta terça-feira pelo INE apontam para uma aceleração da economia portuguesa, com o PIB a crescer a um ritmo homólogo de 1,6% no terceiro trimestre, superando largamente as estimativas dos economistas.



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