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Crédito ao consumo atinge recorde acima de 700 milhões

O crédito ao consumo concedido num mês ficou pela primeira vez acima dos 700 milhões de euros. A taxa de crescimento face a outubro é de 13%.

Mariline Alves
16 de Dezembro de 2019 às 11:20
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Os portugueses continuam a recorrer mais ao crédito ao consumo para financiar a compra de bens e serviços. Em outubro o volume de crédito concedido atingiu 726,8 milhões de euros, o que representa o valor mensal mais elevado de sempre.

De acordo com o Banco do Portugal, o aumento homólogo foi de 13,2%. Face a setembro deste ano o crescimento foi de 14,5%.

Fazendo as contas ao acumulado nos dez primeiros meses do ano, o crescimento é bem inferior. O crédito ao consumo concedido entre janeiro e outubro deste ano totalizou 6,26 mil milhões de euros, o que traduz um aumento de 2,7% face aos primeiros 10 meses de 2018.


O aumento para recorde em outubro foi impulsionado por todos os segmentos, com destaque para o crédito pessoal, que disparou 21,3% para 341 milhões de euros. O crédito automóvel subiu 6,3% para 279 milhões de euros e os cartões e descobertos bancários subiram 8,5%.


Segundo o Banco de Portugal, em outubro foram concedidos mais de 46 mil créditos pessoais e mais de 19 mil créditos para compra de automóvel.


O aumento da concessão de crédito tem sido generalizado ao longo deste ano e não só no segmento do consumo, pois está também a aumentar o crédito à habitação e às empresas.

Uma tendência que, além de outros fatores, é justificada também pela descida das taxas de juro. O Banco de Portugal revelou na semana passada que as taxas máximas que as instituições financeiras podem cobrar para conceder crédito ao consumo vão baixar no início do próximo ano.

No caso do crédito automóvel, há reduções em quase todos os segmentos. No caso da locação financeira ou ALD (aluguer de longa duração), a taxa máxima cai para 4,3% nos carros novos e 5,7% nos carros usados. Já a taxa máxima do crédito destinado a financiar despesas de educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos vai cair para 6,3%. Para outros tipos de créditos pessoais, será de 13,1%.

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