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Santander vê "várias oportunidades de crescimento" na Mota-Engil

O banco de investimento reiniciou a cobertura das acções da construtora com uma recomendação de "comprar". Defende que, depois da forte queda, as acções estão "subavalidadas". O preço-alvo de 4,60 euros está a fazer disparar os títulos.

13 de Janeiro de 2015 às 13:47
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Para o Santander, a Mota-Engil vale mais do que o valor atribuído pelos investidores. Defende, na nota de investimento em que reiniciou a cobertura das acções da construtora, que estes estão subavaliados. Atribui-lhes um preço-alvo de 4,60 euros, mais de 70% do que estes valem em bolsa. As "várias oportunidades de crescimento" na África subsariana levam-no a recomendar "comprar" os títulos.

 

"A Mota-Engil tem várias oportunidades de crescimento nos mercados emergentes, nomeadamente na África Subsariana, devido à carência de infra-estruturas na região", diz o Santander, lembrando que a construtora detém 80% do capital da Mota-Engil África. "Mas actuação da Mota-Engil não se resume a África", sublinhando o crescimento da carteira de encomendas da construtora na América Latina, que já representa 46% do total de encomendas previstas. 

 

Estas oportunidades, bem como a diversificação, associada à elevada carteira de encomendas registada pela construtora, levam o analista João Safara a defender o investimento nos títulos da empresa que têm sido fortemente castigados pelos receios em relação a África, nomeadamente a Angola. O banco é cauteloso no que respeita ao risco de desaceleração da actividade em Angola, mas vê margem para ganhos.

 

"As acções da Mota-Engil afundaram 60% desde o último máximo", mas "acreditamos que a actual cotação já reflecte parcialmente a recessão em Angola". "Vemos as acções altamente subavaliadas", diz a nota de "research" que reinicia a cobertura das acções com preço-alvo de 4,60 euros. Ou seja, 72% acima da actual cotação, sendo que por causa desta recomendação a Mota-Engil está hoje a valorizar 11,12% para 2,669 euros.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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